Representantes da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal) se reuniram com o secretário Paulo Rubim para apresentar várias reivindicações e propostas. Entre elas a cobrança do resíduo de 7% , conforme a Lei 6.823/07, sancionada por Teotonio Vilela, que equipara os salários com os de oficiais superiores, além da substituição das folgas dos militares por trabalho remunerado.
De acordo com o presidente da Assmal, sargento Carlos Henrique Teobaldo, a troca de folgas por serviços teria vários pontos positivos. Um seria a diminuição de riscos de morte dos militares que, por conta dos baixos salários, se submetem a outros tipos de atividades, extra-instituição, conhecidos como os famosos “bicos”. O segundo pensamento diz respeito à economia que, possivelmente, o Governo do Estado faria aproveitando os recursos humanos da polícia.
“Nós, o Governo e a sociedade ganharíamos. Ele [governador]economizando com a compra de uniformes, armas e capacitação, porque todos já têm experiência; os militares evitando de arriscar suas vidas e a população com um incremento de mais mil e quinhentos homens nas ruas”, explica Theobaldo.
Ele informou ainda ao secretário que em outros estados nordestinos, a exemplo de Bahia, Fortaleza, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe o sistema já acatou a idéia. Outra proposta para garantir mais policiais nas ruas é o fim dos ranchos.
Durante a reunião, o secretário Paulo Rubim teria acenado com a comunhão desse pensamento. Atualmente somente na Academia da Polícia, aproximadamente 20 policiais ficam no rancho (responsáveis pela alimentação) e policiais de unidades do interior se deslocam para buscar comida em Maceió, pelo menos duas vezes na semana.
Após ouvir as reivindicações e receber a pauta da Assmal, Rubim teria se comprometido
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