O filho do deficiente físico, João Ferreira da Silva, de 68 anos, que foi assassinado na madrugada deste sábado, acusado de ter executado o pai, se entregou a poucos instantes no posto do 5º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas, no Conjunto Graciliano Ramos.
Silvânio dos Santos Silva, de 39 anos, disse que não foi ele o autor do crime. “Meu pai pegou uma arma para me matar e eu sai correndo. Eu não bati nele nem o matei”, afirmou.
Ele foi autuado em flagrante por homicídio e foi levado para a Deplan II, no Salvador Lyra. Amanhã ele deve ser transferido para o 11º Distrito Policial, local onde será investigado e conluído o inquérito.
Uma filha do aposentado, que se identificou como Lena, declarou que Silvânio já havia espancado o pai anteriormente e que tem comportamento agressivo, apesar de freqüentar a igreja Universal do bairro.
Ela não soube informar qual o motivo do desentendimento. No entanto, afirmou que o pai saiu em defesa de sua mãe, quando o irmão parecia desequilibrado. "Fiquei no meio deles dois, quando o Silvânio pegou uma faca e meu pai meteu uma cadeira nele", esclareceu ela.
Lena declarou ter sido colocado para fora da sala pela mãe e, por isto, não pode salvar o pai da morte. "Ele não tinha os movimentos das pernas por causa de um acidente", declarou.
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