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09/08/2008 00:00:00

Especiais


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Ele não pensa em mudar de ramo e continua com a certeza de que está no caminho certo: trabalhar na produção e venda de filmes de sexo explícito, além de organizar shows coletivos de bandas de rock em palcos alternativos de Maceió.

Figura emblemática na Feira Guedes de Miranda, na Ponta Grossa, Anivaldo Luiz da Silva, o famoso Lobão (apelido que ganhou graças ao cabelo longo e gosto pela música), está animado com os bons resultados dos dois empreendimentos.

Lobão acabou de lançar o filme mais ousado: “Transando Gostoso na Chã da Jaqueira”. “Os atores não usam máscaras nem óculos escuros como nos filmes anteriores. Estão de cara limpa”, diz Lobão, que aumentou o cachê. O casal-protagonista levou R$ 200.

Segundo ele, as vendas aumentaram e, espertamente, trocou a antiga bicicleta por uma mobilete usada para ampliar a área de atuação. Além das noites na Praça Guedes de Miranda, os seis títulos de filmes eróticos podem ser comprados nas redondezas da Praça Deodoro.

Outra novidade é o banner anunciando os produtos mais atrativos: “Aqui Filme Erótico Alagoano”. O anúncio chama a atenção de pedestres e motoristas. As reações são as mais diversas. Tem gente que olha com espanto; os mais curiosos pedem para ver os filmes; outros apenas riem; e os puritanos de plantão fazem caretas ou o sinal da cruz.

Tribos da cidade

Paralelamente a carreira de produtor, cinegrafista, editor e diretor de filmes eróticos, Lobão investe pesado na outra grande paixão: o rock and roll e suas variações sonoras produzidas por inúmeras bandas de várias partes de Maceió.

Atualmente ele está no comando das tardes de rock, metal, punk, hardcore e outras tendências. As festas acontecem aos domingos no eclético palco do Orákulo, em Jaraguá. A música começa às 16h e conta com seis bandas locais. A única atração constante é a Cheio de Calcinha, fundada por Lobão. O preço é popular. Pagando R$ 5,00 é possível ter acesso a seis horas de música.

De acordo com ele, para fazer parte do seu “cast” de produtor musical, a banda precisa ter uma trajetória consistente e produzir música de qualidade. A maioria das selecionadas adota o estilo cover. No último domingo ele convocou as bandas Pantera, Coal Chamber, Evanescence e Foxy.

A platéia da maratona de shows gira em torno de 300 pessoas. Todas em busca dos diferentes ritmos e formas de interpretações das bandas jovens que não têm espaço nas rádios nem nos palcos mais conhecidos da cidade.

“Temos mais de 100 bandas de vários gêneros no estilo rock e suas variações. Muitas delas com qualidade excelente e trabalho sério. A minha intenção com a produção desses shows é justamente dar visibilidade a esses grupos”.

com tudonahora // roberto amorim



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