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19/04/2008 00:00:00

Polícia


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A Polícia Civil de Alagoas apresentou na manhã deste sábado (19) Luiz Antônio de Souza Lima, conhecido como “Gordo”, acusado de liderar uma quadrilha que no dia 31 de março deste ano, seqüestrou Laurina Maria de Souza Santos, mãe de um empresário de Arapiraca. O seqüestrador foi preso, no interior de Pernambuco, junto com Rosivaldo Leite da Silva, o “Neguinho”.

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, não está comprovada a participação de Rosivaldo Leite no seqüestro, mas existem indícios de que ele pertença ao bando que assaltou um posto fiscal, em 18 de fevereiro deste ano, na Serra das Pias, na cidade de Palmeira dos Índios Durante esta ação criminosa, um policial militar foi baleado e morto pelos assaltantes.

Luiz Antônio, o “Gordo”, também é conhecido no mundo do crime como Buda ou Luizão. A polícia tem informações de que ele é foragido do sistema prisional onde cumpria pena em regime semi-aberto.

Em sua ficha criminal, consta que o suposto líder da quadrilha já foi preso inclusive pela Polícia Federal por roubo qualificado e porte ilegal de arma. Também foi indiciado por roubo pela Delegacia de São Miguel dos Campos e pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos.

Após cometer o seqüestro, Luiz Antônio se escondeu na cidade de Acaú, na Paraíba, onde se encontrava foragido até a manhã do dia 18 de abril. No entanto, foi detido quando tentava novamente fugir do cerco policial.

Os demais acusados de praticar o seqüestro também detidos são: José Carlos de Souza, seu filho José Elton Barbosa de Souza, Rosilene Joaquim dos Santos, Paulo Evaristo de Souza, Ana Isabel da Silva e o agente penitenciário Claudemir Gomes do Nascimento, que prestava serviços no GAP.

Um detalhe que chamou a atenção da Polícia Civil durante as investigações do caso é que 25% do valor pago pelo resgate da vítima foi devolvido aos familiares de Laurina Maria dos Santos por meio de depósito bancário. Conforme a Polícia Civil, os depósitos foram feitos por familiares de Luiz Antônio. “É algo que eu nunca vi na minha vida”, disse Barenco.

O seqüestro de Laurina Maria de Souza Santos aconteceu por volta das 11h da manhã, do dia 31 de março, no Sítio Ingá, no município de Junqueiro. Ela ficou mais de doze horas nas mãos dos seqüestradores, sendo libertada na madrugadas do dia seguinte, no município de Maribondo. O grupo teria pedido inicialmente R$ 500 mil de resgate, mas teria aceitado R$ 21 mil para libertar a vítima.

As investigações que resultaram na prisão do grupo foram comandadas pela delegada Kátia Emanuelly, chefe da Diretoria de Recursos Especiais (DRE) e que envolveu a Gerência de Planejamento e Inteligência (GPI) e o Tigre – tático especial da Polícia Civil.

com assessoria - poícia civil

 



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