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18/04/2008 00:00:00

Politíca


Politíca

O Ministério Público de Alagoas deu entrada, no final da manhã desta sexta-feira, no Fórum da Capital, na segunda ação civil pública por atos improbidade administrativa relacionada a desvios de recursos da Assembléia Legislativa de Alagoas apontados na Operação Taturana. Subscrita pelo procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, em conjunto com promotores de Justiça da Fazenda Pública Estadual e do Grupo estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), a ação lista 21 réus, sendo 16 deles parlamentares e ex-parlamentares, que teriam se beneficiado com empréstimos pessoais no valor total de R$ 2 milhões e 700 mil, obtidos em 2006, no Banco Bradesco (Agência Prime), em São Paulo.

No rol de parlamentares e ex-parlamentares citados na ação estão: Celso Luiz (ex-presidente da ALE), Arthur Lyra, João Beltrão, Francisco Beltrão (Chicão), Francisco Tenório, Júnior Leão, Luiz Pedro, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Cícero Amélio, Antônio Albuquerquer (presidente afastado da ALE), Isnaldo Bulhões, Dudu Albuquerque, Fernado Gaia, Cosme Alves Cordeiro (Alves Correa)e Marcos Ferreira.

Também são réus na ação de improbidade Fábio Jatobá (atual prefeito de Roteiro), na época diretor Financeiro da ALE, que segundo os integrantes do MP alagoano, atuou como “laranja” de Cícero Ferro, seu sogro para obtenção de empréstimo pessoal. Ainda segundo eles, na casa do deputado foram encontradas cópias de quase todos os cheques emitidos nos nomes dos deputados com valores exatos das parcelas dos empréstimos, que eram intermediados “em conluio” com o superintendente de Gestão Pública do Bradesco (SP), Renan Mascarenhas, também apontado entre os réus, juntamente com Edmilton Lins Macedo, então diretor de Recurso Humanos da ALE, e Antônio Haroldo Loureiro, presidente do Sindicato dos Servidores da ALE.

O MP alagoano pede a indisponibilidade dos bens dos réus, perda dos cargos públicos, suspensão dos direitos políticos por dez anos e entre outras coisas o devido ressarcimento aos cofres públicos.

Fonte: MP



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