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28/03/2008 00:00:00

Luto


Luto
O velório do radialista e artista Ferreira Júnior, que faleceu quarta feira à tarde na cidade de São Paulo, está sendo marcado pela emoção. Romeiros, ouvintes, profissionais e colegas de empresa se aglomeram neste momento no Campo Santo Parque das Flores para homenageá-lo.O criador do programa "Forró do meu Brasil", faleceu em conseqüência de um câncer no fígado.

O corpo do radialista chegou no início da tarde de ontem e seguiu para ser velado

Há pouco um grupo de romeiros emocionou os presentes quando cantaram um "Bendito ao Padre Cícero".

O radialista e jornalista Waldermir Rodrigues destacou a personalidade marcante de Ferreira Júnior que tinha um "jeito próprio" de ser. "Ele não só queria, tentava e agradava as pessoas. saudades vão ficar", disse Rodrigues.

Pare o amigo de profissão e de empresa é mais uma perda irreparável para o rádio alagoano. "Em particular por tudo que ele representava", finalizou Waldemir.

Insubstituível

Já o radialista e narrador Arivaldo Maia foi enfático: "Nunca mais as manhãs da Rádio Gazeta serão as mesmas. Para ele não tinha bola perdida. Se você procurar um Ferreria Júnior você não encontra", concluiu Arivaldo.

O senador Fernando Collor também compareceu ao Parque das Flores e destacou sua dedicação a empresa e sua empatia com os ouvintes. Sem esconder a emoção ele se declarou fã de seu trabalho.

O âncora do programa Cidadania, da Rádio Jornal, radialista França Moura lembrou que ele não era apenas um radialista, mas um "cara apaixonado pelo rádio". Quando teve contato com Ferreira, antes da viagem, ele havia llhe confessado que "queria ficar bom para voltar ao rádio".

"Ele era único e ninguém fará igual. Nos 30 anos de rádio Ferreira acompanhou três gerações do rádio", afirmou emocionado França Moura.

Viagens

Ferreira Júnior era muito atuante nas promoções radiofônicas da Rádio Gazeta. A Caravana da Felicidade no dia das mães e as coberturas do São João marcaram época.

Mas um dos destaques de suas participações eram as coberturas das romarias a Juazeiro em homengem à Padre Cícero.

O seu irmão Ismar Ferreira falou da dor da perda por ter vivido muito próximo ao radialista. "Vive os momentos políticos ao lado dele. Nós conversávamos muito e sempre segui os seus conselhos. Quero dizer a todos os amigos que ele odiava humilhação", comentou.

Um dos filhos adotivos de Ferreira Júnior, Jaílson mais conhecido como "Boca Louca" revelou que na última terça-feira ele teve outra hemorrágia. Nesse momento a família já tentava providenciar o retorno do radialista ao Estado, porque ele confessara que queria morrer em Alagoas.

"O plano de saúde não liberou o helicóptero, mas aí o prefeito Cícero Almeida conseguiu um jatinho para o transporte. Mas, infelizmente, não deu tempo", contou Boca Louca.

Para Jaílson, Ferreira era uma referência. Por esta razão decidiu estudar jornalismo para seguir a carreira do pai.

O sepultamento de Ferreira ocorre hoje pela manhã às 10h.

com marcos tchôla e lidia lemos

 



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