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12/03/2008 00:00:00

Polícia


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Os policiais rodoviários federais confirmaram ontem que vão iniciar uma greve geral a partir de 0h de amanhã com a paralisação de todos os 10.095 servidores. A decisão foi tomada após uma reunião de mais de duas horas, ontem à noite, no Ministério do Planejamento, em Brasília. O governo federal e representantes da Polícia Rodoviária Federal mantiveram o impasse em relação à data para o envio da medida provisória contendo as reivindicações da categoria para o Congresso Nacional.
 
Com a greve, os policiais prometem atender somente os casos de emergência, como acidentes. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, Gilson Dias da Silva, os policiais vão para os postos de trabalho, mas não farão fiscalizações de venda de bebida alcoólica, contrabando ou exploração sexual. Os radares também ficarão fora de operação.
 
De acordo com Gilson Dias, o governo aceita atender às principais exigências da categoria, mas resiste em enviar ao Legislativo, ainda nesta semana, o texto autorizando a medida. Os policiais disseram que irão esperar uma ação do governo até hoje. Caso contrário, a paralisação será iniciada por tempo indeterminado.
 
"O governo não quer precisar uma data para resolver essa questão. Por isso, vamos iniciar a greve a partir da meia-noite desta quarta-feira", alertou Dias. As três principais demandas da categoria já acertadas com o Executivo são a incorporação da parcela complementar nos salários (entre R$ 300 e R$ 800) para policiais contratados a partir de 2002, a exigência da formação de nível superior para ingresso na Polícia Rodoviária Federal e a abertura de mais 3.000 vagas. "O problema é quando isso será enviado para o Congresso", finalizou o presidente da federação. O Ministério do Planejamento não se pronunciou sobre as negociações.


com assessoria PRF



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