Política

Após um grande embate jurídico, que marcou a sessão do pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), na tarde desta terça-feira, 26, os desembargadores decidiram suspender o julgamento do agravo de instrumento interposto pelos advogados Adelmo Cabral e Carlos Méro, questionando a decisão do presidente do TJ, desembargador José Fernandes de Hollanda Ferreira de manter afastados da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa seis deputados estaduais indiciados pela Operação Taturana.

Dos dez desembargadores presentes à sessão, Washigton Luiz, Orlando Manso e Estácio Gama se averbaram suspeitos de participar do julgamento, alegando razões de parentesco com pessoas ligadas aos deputados estaduais. O fato de outros dois desembargadores, Juarez Marques Luz e James Magalhães não terem se manifestado do mesmo modo, foi um dos motivos alegados pelo procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, para pedir vistas do processo, e conseqüentemente, o adiamento do julgamento.

O pleno acatou a suspensão – por um prazo de dez dias - depois que o procurador-geral de Justiça sustentou, oralmente, as razões pelas quais os pedidos foram feitos.

com alagoas24horas.com.br // vanessa alencar