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13/02/2008 00:00:00

Política


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Um dia depois da decisão do juiz Gustavo Souza, que determinou o afastamento da mesa dos parlamentares denunciados pelo Ministério Público, a expectativa é que o reinício dos trabalhos no próximo dia 19 seja marcado por declarações e ações polêmicas.
 
Em uma reunião que durou cerca de nove horas 19 deputados traçaram estratégias para o momento de crise que vive o Poder Legislativo. Na decisão do juiz ficam afastados e impedidos de participar da nova composição da Mesa, inclusive dos votos: Antonio Albuquerque, Cícero Amélio, Nelito Gomes de Barros, Edval Gaia, Mauricio Tavares o suplente Dudu Albuquerque além de Arthur Lira, Cícero Ferro e Isnaldo Bulhões Filho.
 
Devem assumir os cargos além de Alberto Sexta-Feira como presidente as deputadas Flávia Cavalcante e Cáthia Freitas como vice-presidentes e Zé Pedro da Arável como 1° Secretário ficando os demais cargos definidos após uma eleição onde irão participar 18 parlamentares.
 
Segundo apurou a reportagem do Alemtemporeal a reunião entre os deputados foi tensa e mostrou divisão entre os participantes. As maiorias dos deputados envolvidos mostram muita irritação com o governador Teotônio Vilela por não ter assumido uma postura de defesa aos deputados.
 
“Ele vai ter que tomar uma decisão” teria dito um dos parlamentares ou “Nós temos que mostrar força e o governador vai passar por maus momentos” disse outro. Um dos mais exaltados o agora ex-presidente Antonio Albuquerque não esconde em nenhum momento o que ele classificou como “decepção com a postura do governador”.
 
No primeiro dia de trabalho o deputado que vai ser a chave das negociações é Alberto Sexta-Feira que pelo regimento da Casa será o novo presidente da Mesa. O parlamentar pode ficar no meio de um cabo de guerra entre os deputados comandados por Antonio Albuquerque e o governador Teotônio Vilela.
 
Um dos motivos da irritação dos deputados seria a clara movimentação do Poder Executivo em restabelecer uma nova base na Assembléia que excluiria estes nove parlamentares além de três de oposição e outro parlamentar ligado ao ex-deputado João Lyra.
 
O termômetro para a definição desta situação é a votação dos vetos governamentais as emendas dos deputados feitas na lei orçamentária. Os deputados envolvidos com a Taturana prometem endurecer muito o jogo e mais uma vez Alberto Sexta-Feira será peça-chave nesta articulação.
 
com alemteporeal.com.br


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