Um operário abriu um processo contra um hospital de Nova York, nos Estados Unidos, após dizer que passou por um exame de próstata “sem permissão”. Tudo poderia ser normal se ele não tivesse dado entrada no hospital apenas porque uma viga de madeira bateu em sua testa durante o trabalho.
Brian Persaud, de 38 anos, afirmou diante da Corte Suprema de Nova York que dispensou o exame de próstata diante da equipe de emergência do Hospital NewYork-Presbyterian. Ainda conforme ele, os médicos lhe seguraram.
O advogado de Persaud, Gerrard M. Marrone, afirmou que a equipe médica falou para o seu cliente que o exame era uma necessidade para saber se havia sofrido danos na coluna vertebral no acidente.
Depois, continuou Marrone, o pessoal da emergência insistiu em examinar a próstata de seu cliente, o agarraram enquanto ele suplicava para que não fizessem o exame. “Por favor, não façam isto”, disse Persaud, conforme relato do advogado.
O advogado comentou ainda que a equipe médica bateu em Persaud para depois dar uma injeção, que o fez dormir.
Persaud ficou mais três dias no hospital, onde ficou com um tubo de oxigênio na garganta, garantiu o advogado.
A direção do hospital negou qualquer tipo de agressão e pediu para o caso não ir adiante na Corte Suprema de Nova York, em Manhattan, mas a juíza do caso, Alice Schlesinger, negou o pedido e marcou o início do julgamento para 31 de março.
“(O caso) Não tem fundamento e vamos brigar fortemente”, afirmou o porta-voz do hospital Bryan Dotson. Pelo acidente com a viga de madeira, Persaud levou oito pontos na testa.
com G1