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Saúde
13/02/2025 23:00:00

Sesau alerta para surto de coqueluche em Alagoas e reforça importância da vacinação

Sesau alerta para surto de coqueluche em Alagoas e reforça importância da vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) emitiu um alerta sobre o aumento de casos de coqueluche no estado. Até a sexta semana de 2025, foram registrados **12 casos suspeitos**, um salto de **1.100%** em comparação ao mesmo período de 2024, quando houve apenas um registro. A doença, causada pela bactéria *Bordetella pertussis*, é grave e altamente contagiosa, com risco de complicações fatais, especialmente em crianças.

**Vacinação é a principal ferramenta de prevenção**
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente vacinas para proteger crianças, gestantes e profissionais de saúde. O esquema recomendado inclui:
- **Pentavalente**: aos 2, 4 e 6 meses de idade;
- **Reforço com DTP**: aos 15 meses e 4 anos.

A meta é alcançar **95% de cobertura vacinal** em crianças menores de um ano. Gestantes devem receber a vacina **dTpa** a partir da 20ª semana de gravidez para transferir anticorpos aos recém-nascidos. Profissionais de saúde que atuam em maternidades e UTIs neonatais também precisam de dose de reforço da dTpa a cada 10 anos.

**Sintomas e transmissão**
A coqueluche começa com sintomas similares aos de um resfriado (febre baixa, coriza), seguidos de crises intensas de tosse seca, que podem levar a vômitos, falta de ar e até paradas respiratórias. A transmissão ocorre por gotículas de tosse ou espirro, e o diagnóstico exige testes específicos devido à semelhança inicial com outras infecções.

**Chamado à responsabilidade coletiva**
Gustavo Pontes de Miranda, secretário de Saúde, destacou que a vacinação é um **ato de proteção coletiva**: "Garantir que crianças, gestantes e profissionais estejam imunizados é fundamental para reduzir casos e complicações". Alanna Nunes, epidemiologista da Sesau, reforçou a urgência: "O aumento expressivo de casos exige que a população atualize a caderneta de vacinação, principalmente os grupos mais vulneráveis".

A Sesau orienta que pais e responsáveis procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para verificar o calendário vacinal. Profissionais de saúde também devem redobrar a atenção aos sintomas iniciais para evitar subnotificações.



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