Na próxima segunda-feira (6), uma equipe multidisciplinar começará uma investigação inovadora no Instituto Amor 21, promovida pela Rede Buriti, uma iniciativa liderada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Instituto Alana e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Este estudo faz parte de uma seleção de sete instituições em todo o Brasil, escolhidas pela Rede Buriti para participarem de pesquisas pioneiras com foco na síndrome de Down, com o objetivo de ajudar profissionais de saúde, pesquisadores e órgãos públicos a compreenderem melhor as necessidades específicas dessas pessoas.
Com duração prevista de três anos, o projeto pode ser estendido indefinidamente, dependendo dos resultados e avanços obtidos. Para isso, uma equipe composta por especialistas de diversas áreas — liderada pelo Professor Orestes Forlenza — irá realizar uma pesquisa detalhada, garantindo a coleta de dados de alta qualidade. Os pesquisadores brasileiros atuam em Medicina, Ciências Farmacêuticas, Fisioterapia e Biologia.
No total, 650 indivíduos com síndrome de Down e seus familiares de diferentes regiões do Brasil participarão do estudo, sendo 80 desses apenas em Alagoas. A iniciativa busca criar caminhos para uma vida mais inclusiva, saudável e representativa, contribuindo para avanços científicos e políticas públicas.
De acordo com Neila Sabino, presidente do Instituto Amor 21, a participação nesse projeto representa uma oportunidade de fazer parte de algo grande e inovador na área de síndrome de Down. Ela destacou que, embora o número de casos seja expressivo, o conhecimento sobre o tema ainda é limitado, e os dados coletados poderão orientar melhorias nas práticas de saúde, formulação de políticas públicas, avanços científicos e ações sociais.
A Rede Buriti-SD se destaca como a primeira rede de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) dedicada à síndrome de Down no Brasil. A iniciativa é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Alana.
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