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Novas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Destacam a Importância do Diagnóstico Precoce

Especialistas enfatizam mudanças na classificação da pressão arterial para promover cuidados preventivos e evitar complicações cardiovasculares

Novas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Destacam a Importância do Diagnóstico Precoce

Em setembro, o Brasil implementou uma importante atualização nas recomendações para o monitoramento da saúde cardiovascular.

A recente versão da Diretriz Brasileira de Hipertensão redefiniu os limites de pressão arterial, promovendo mudanças relevantes nos critérios de diagnóstico e na estratégia de prevenção de uma condição que afeta aproximadamente 30% dos adultos no país, conforme destaca Raniere Cabral, cardiologista do Hospital do Coração de Alagoas.

A modificação mais significativa ocorreu na inclusão de valores entre 120 a 139 mmHg na pressão sistólica e/ou 80 a 89 mmHg na diastólica como pré-hipertensão. Anteriormente, esses números eram considerados somente como limites normais, porém, a nova classificação busca incentivar a identificação precoce do risco, alinhando o Brasil às principais normativas internacionais.

Isso porque, mesmo antes do diagnóstico oficial de hipertensão, o risco cardiovascular aumenta de forma contínua. Raniere Cabral, especialista em saúde cardiovascular, destaca que essa mudança serve como um alerta para uma atenção mais cuidadosa à saúde do coração.

Ele explica que a ausência de um ponto específico onde o risco começa a aumentar é uma realidade, já que esse risco evolui de maneira progressiva ao longo do tempo. Para indivíduos que se encontram na faixa de pré-hipertensão, o médico recomenda intensificar os cuidados e fazer mudanças no modo de vida.

Entre as ações essenciais estão a alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do peso corporal, além da redução do consumo de sal e álcool. Em casos específicos, a introdução precoce de medicamentos também pode ser considerada, conforme a necessidade. Além da reclassificação, o documento também reforça a importância do acompanhamento médico frequente e do controle de fatores de risco adicionais, como diabetes, níveis elevados de colesterol e tabagismo.

Segundo Raniere, o principal objetivo não é apenas tratar a hipertensão já estabelecida, mas prevenir sua ocorrência para evitar complicações graves, como infarto, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Quanto mais cedo adotarmos medidas preventivas, melhores serão os resultados na saúde do coração.

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