O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou nesta quarta-feira (12) que manteve uma "longa e altamente produtiva" conversa por telefone com o líder russo Vladimir Putin. Em publicação em sua rede social Truth Social, Trump afirmou que os dois discutiram temas como a guerra na Ucrânia, conflitos no Oriente Médio e questões econômicas, incluindo a influência do dólar.
Segundo Trump, ambos concordaram na necessidade de interromper "os milhões de mortos" resultantes do conflito entre Rússia e Ucrânia. "Concordamos em trabalhar juntos de forma próxima, incluindo visitas recíprocas aos nossos países. Nossas equipes iniciarão negociações imediatamente, e ligarei agora mesmo para o presidente [Volodymyr] Zelensky para informá-lo sobre o diálogo", escreveu.
O republicano anunciou que as tratativas serão conduzidas por membros de sua equipe, incluindo o secretário de Estado Marco Rubio, o diretor da CIA John Ratcliffe, o conselheiro de Segurança Nacional Michael Waltz e o enviado especial Steve Witkoff.
Em suas declarações, Trump criticou a gestão atual do conflito, afirmando que a guerra "não teria ocorrido" se ele ainda fosse presidente. "Milhões de vidas foram perdidas em uma guerra evitável. Agora, é hora de acabar com isso. Nenhuma morte a mais deve ser tolerada", completou, agradecendo a Putin pelo "tempo e esforço" dedicados à conversa.
A declaração surge em meio a especulações sobre um possível retorno de Trump à política externa ativa, embora não haja confirmação oficial do Kremlin sobre os detalhes do acordo mencionado.