As forças armadas de Israel continuarão sua presença no sul do Líbano, conforme anunciou nesta quarta-feira (12) o porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, em uma publicação no X (antigo Twitter). A decisão foi tomada após a prorrogação do acordo de cessar-fogo, que agora permite que as tropas israelenses permaneçam em cinco postos até o dia 28 de fevereiro.
**Prorrogação do Cessar-Fogo**
O cessar-fogo, estabelecido em novembro de 2024, inicialmente previa a retirada das tropas israelenses até 26 de janeiro. No entanto, o prazo foi estendido até 18 de fevereiro, permitindo que Israel mantivesse suas forças na região por mais tempo. O governo israelense comunicou que não conseguirá cumprir o cronograma de retirada conforme o previsto no acordo com o grupo extremista Hezbollah. O tratado original estabelecia que o processo de retirada seria concluído em 60 dias.
**Contexto do Acordo**
A presença das tropas israelenses no Líbano ocorre em um contexto de tensões contínuas entre Israel e o Hezbollah, grupo libanês apoiado pelo Irã. O cessar-fogo foi negociado para reduzir os conflitos na região, mas a prorrogação indica que as negociações para uma retirada completa ainda enfrentam desafios.
**Implicações da Decisão**
A decisão de manter as tropas no Líbano reflete a complexidade da situação geopolítica na região. Enquanto Israel busca garantir sua segurança, a presença prolongada de suas forças pode gerar reações por parte do Hezbollah e de outros grupos, aumentando o risco de novos confrontos.
O governo israelense reiterou seu compromisso com a estabilidade na região, mas destacou a necessidade de medidas adicionais para garantir uma retirada segura e definitiva das tropas. A situação continua sendo monitorada de perto, tanto por autoridades locais quanto pela comunidade internacional.