SIGA NOSSO:
Dólar:
...
...
Euro:
...
...
Bitcoin:
...
...
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, criticou a cooperação militar entre Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, acusando a aliança de aumentar as tensões na região. Em resposta, ele anunciou planos para fortalecer ainda mais o programa nuclear do país.
Durante uma visita ao Ministério da Defesa no sábado, dia oito de fevereiro, em comemoração ao aniversário da fundação do Exército norte-coreano, Kim afirmou que as ações militares dos aliados ocidentais estão causando um desequilíbrio na segurança regional. Segundo a agência estatal KCNA, o líder destacou que a presença de ativos nucleares e os exercícios militares conjuntos representam uma “grave ameaça” à estabilidade da Ásia.
"A República Popular Democrática da Coreia não deseja intensificar as tensões, mas tomará medidas contínuas para garantir o equilíbrio militar na região", declarou Kim, referindo-se ao nome oficial do país.
Na sexta-feira anterior à declaração de Kim, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba. Após o encontro, Trump afirmou que pretende manter o diálogo com a Coreia do Norte, reconhecendo as preocupações com o programa nuclear do país.
Apesar das promessas de diálogo, Kim reafirmou seu compromisso com o fortalecimento da defesa nuclear. "A política do país em relação à defesa nuclear continua inabalável", afirmou o líder norte-coreano, conforme divulgado pela KCNA.
Além das críticas à aliança militar ocidental, Kim Jong-un manifestou apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia. O líder norte-coreano declarou que o exército e o povo da Coreia do Norte "apoiarão firmemente a justa causa dos militares e do povo russo na defesa de sua soberania e integridade territorial".
O governo sul-coreano já havia relatado suspeitas de que a Coreia do Norte estaria enviando mais tropas para apoiar a Rússia, elevando o número de militares norte-coreanos no conflito para aproximadamente onze mil soldados.
Em um comunicado separado, divulgado pela KCNA no domingo, o governo norte-coreano condenou os exercícios militares conjuntos realizados pelos Estados Unidos e Coreia do Sul ao longo do ano. O regime alertou que tais atividades podem trazer "consequências indesejadas".
"Qualquer um pode prever nossa reação ao fato de que eles intensificaram os exercícios de guerra em um momento em que agendas diplomáticas estão sendo canceladas devido à instabilidade política", declarou a KCNA.
