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Acidente
25/01/2025 19:00:00

Temporal em São Paulo: O Terceiro Mais Forte em 64 Anos e Seus Fatores Climáticos

Temporal em São Paulo: O Terceiro Mais Forte em 64 Anos e Seus Fatores Climáticos

Na tarde desta sexta-feira (24), São Paulo enfrentou um dos temporais mais intensos de sua história recente. Em cerca de duas horas, choveu aproximadamente 125 mm, quase metade do volume esperado para todo o mês de janeiro. Dados preliminares indicam que este foi o terceiro evento de maior volume registrado na cidade desde 1961.

Fatores Climáticos Por Trás do Temporal

O temporal foi resultado de uma combinação de fenômenos climáticos que intensificaram o evento extremo:

  1. Chuva de Verão

    • Este tipo de chuva é caracterizado pelo ar quente e úmido, comum durante o verão. Ele cria condições de instabilidade e fornece energia para a formação de nuvens carregadas.
  2. Cavado Atmosférico

    • Trata-se de uma região alongada de baixa pressão na atmosfera que acelera a formação de nuvens de chuva. Este fenômeno foi um dos responsáveis por intensificar as condições climáticas em São Paulo.
  3. Nuvens Cumulonimbus

    • O temporal contou com a formação de várias dessas nuvens enfileiradas. Cada nuvem cumulonimbus, por si só, é capaz de gerar ventos fortes, trovoadas, chuva intensa e granizo. A junção de várias dessas nuvens potencializou a força da tempestade.

Impactos e Alerta

O volume de chuva em tão pouco tempo causou alagamentos em diversos bairros, especialmente na zona norte da cidade. Além disso, o trânsito foi prejudicado, com várias vias interrompidas devido ao acúmulo de água.

Especialistas alertam que, com o aumento da urbanização e mudanças climáticas, eventos como este podem se tornar mais frequentes e intensos. Isso reforça a necessidade de medidas de adaptação e mitigação, como melhorias no sistema de drenagem urbana e ações para conter o avanço do aquecimento global.

Prevenção e Preparação

Os paulistanos são orientados a acompanhar os alertas da Defesa Civil e do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) durante o verão, quando o risco de tempestades é maior. Estar atento aos sinais e evitar áreas de risco são medidas essenciais para minimizar danos e proteger vidas.