Gás de cozinha aumenta 12,5% em Alagoas, informa associação

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Reposição da inflação, taxas de pedágios e o reajuste do salário mínimo resultaram no aumento do popular gás de cozinha. Segundo o presidente da associação dos revendedores de Gás de Petróleo Liquefeito (GLP) de Alagoas (Argal), Laedson Ferreira Soares, o reajuste é necessário diante das necessidades financeiras da categoria.

Com o reajuste, o valor do botijão de 13 kg vai custar entre R$ 45 – R$ 48, sendo, segundo Ferreira, um dos menores preços do Brasil. De acordo com a associação, há quase cinco anos os trabalhadores não tinham o reajuste adequado e, apesar da reposição no preço do botijão de gás, a categoria ainda se encontra com o salário atrasado, cerca de 15%.

Dados de 2013 divulgados pela Argal apontam que, mensalmente, são consumidas, em Alagoas, mais de 500 toneladas de gás de cozinha. Todo mês, ainda segundo a associação, o setor movimenta R$ 18 milhões, em média, o que garante um volume de negócios em torno de R$ 216 milhões, por ano.

“O reajuste é fundamental diante das necessidades que a categoria apresenta há anos. Atualmente, é necessário até pagar pedágio em Pernambuco para coletar os botijões. Logicamente, que todo esse cenário resultou na reposição de 12,5%. Haveria a possibilidade de um reajuste maior, mas a discussão sobre essa possibilidade ficará para depois”, narrou o presidente da Argal.