O prefeito de Maravilha, Carlos Luiz Martins Marques, conhecido como Luizinho (PTB), e seu vice, Manoel Ormindo Brandão Barros (PTB), podem perder o mandato na próxima quarta-feira, 5.
É que está em pauta, na sessão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), o julgamento do recurso eleitoral que pede a reforma de sentença de primeiro grau, que julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra os gestores por captação ou gasto ilícito de recursos financeiros de campanha eleitoral e fraude.
A ação foi impetrada pela ‘Coligação Maravilha Continuar no Caminho Certo’, encabeçada pelo derrotado no pleito de 2012, o ex-prefeito Marcio Fidelison Menezes Gomes, Márcio Gomes (PSC). Ele alega que Luizinho não contabilizou inúmeras despesas realizadas durante a disputa, a exemplo dos materiais de campanha, carro de som, e até mesmo material humano, maculando informações, o que pode ser caracterizado como Caixa 2, no entendimento do reccorente da ação.
O advogado da coligação, Marcelo Brabo, explica que foram apresentados nos autos as incongruências da prestação de contas do prefeito. “Está claro nos autos que o prefeito Luizinho maculou inúmeras despesas na sua prestação de contas e diante desta incongruência nós vemos o uso de Caixa dois, afetando assim o resultado da eleição”.
Os autores esperam que a Corte acate o pedido e aplique as sanções cabíveis, cujo pedido foi a declaração de inelegibilidade, cassação e perda de mandato eletivo. “A expectativa é positiva, principalmente pelo momento que estamos vivendo, em que se discute a Lei Anticorrupção e o Caixa dois é o mais nocivo das irregularidades”, afirma Brabo.