2º BPM sediado em União dos Palmares terá novo comandante a partir desta quinta feira dia 20

A partir desta quinta feira (30), através de portaria do Comandante Geral da Policia Militar de Alagoas cel. Marcus Aurélio Pinheiro, assume o Comando do 2º BPM sediado em União dos Palmares que abrange os municípios de Murici, Branquinha, Santana do Mundaú, São José da Laje e Ibateguara o oficial de carreira da PM ten. Coronel Walter do Valle, que nesta quarta feira se despede do comando do 4º BPM sediado na Rua Goiás em Maceió.

As primeiras informações chegadas a redação deste noticioso, mas que merecem confirmação dá conta que o militar seria filho natural de Santana do Mundaú. Cel. Do Valle seria homem operacional e comprometido com a manutenção da paz e da ordem. Cel. do Valle formou a Guarda Municipal de Maceió e foi comandante do BOPE.

Como nos demais segmentos da Policia Militar de Alagoas o novo comandante vai gerenciar vários problemas como por exemplo a escassez e sucateamento das viaturas, falta de pessoal, insatisfação da tropa pelo pouco salário que recebe e sobretudo pelo crescimento da violência e do ‘domínio’ do trafico de drogas, e o aumento da criminalidade como um todo o que tem provocado com que a sociedade conviva com  medo e em estado de sitio graças a atuação de facções criminosas.

União dos Palmares é uma cidade estrategicamente localizada na região leste de Alagoas, município pólo da conhecida ‘Zona da Mata Alagoana’, e sua distância para Maceió é de 75 quilômetros (para o Aeroporto Internacional Zumbí dos Palmares em Rio Largo, pouco mais de 55 quilômetros) além de 36 quilômetros para a divisa de Alagoas com o estado de Pernambuco além de ser considerado município ‘linha vermelha’ porque em seu território existe considerável trecho da BR interestadual 104 cujos indices de assaltos e trafico de drogas são altos.

Outro problema considerável que chega a ser um desafio para o novo comandante seriam as deficiências da Polícia Civil que são apesar de exigir para sua operacionalidade um contingente menor, mas os demais são iguais ou piores do que os da instituição militar: prédio da delegacia com problemas estruturais, falta de viaturas ostensivas, armas, xadrezes que lembram calabouços e a exemplo da PM, agentes descontentes com o baixo salário, assomado ao fato dos investigadores compulsoriamente acumular o cargo de agentes penitenciários. Um exemplo do caos instalado na 11ª DRP foi verificado no ultimo domingo quando somente dois agentes estavam encarregados de atender a comunidade (nenhum dos dois dirige) e exercer vigilância de 28 presos.

redação //