robertogonçalves //
Os municípios de Campo Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Igaci,
Craíbas, Coité do Nóia, Feira Grande, São Brás e Olho d’Água Grande estarão com
o abastecimento de água deficiente neste final de semana. O motivo da
paralisação do Sistema Coletivo do Agreste e para realização de manutenções
corretiva e preventiva, que incluem serviços mecânicos e elétricos em adutoras
e estações elevatórias.
O sistema de fornecimento de
água em Arapiraca e demais cidades do Agreste é administrado em rodizio por
bairros e somente será solucionado com a nova adutora do Agreste. O
investimento do Governo do Estado da ordem de R$ 143 milhões avança do
município de Traipu no morro da Mombaça na captação as margens do Rio São
Francisco até Arapiraca numa extensão de 57 quilômetros.
Desse total, mais de 37
quilômetros já foram concluídos pelas oito frentes de assentamento
de dutos num trabalho dia e noite pela construtora Grupo Galvão.
De acordo com o gerente de
produção, o engenheiro Francisco Bernardes Bezerra, 600 operários do
Grupo Galvão e 200 de empresa terceirizada trabalham ao longo da adutora
margeando a Al-110.
Explicou o técnico que, até o
final do mês de fevereiro os trabalhos de assentamento de dutos estarão
concluídos e os testes devem ser realizados no fim de março deste ano. Os dutos
tem diâmetro de 700 milímetros.
No final da adutora, em Arapiraca está sendo
construída a Estação de Tratamento em uma área próxima ao Campus avançado da Universidade
Federal de Alagoas – (Ufal).
A produção de água através da
nova adutora do Agreste será da ordem de 1.500 metros cúbicos por hora sendo,
1.000 metros cúbicos hora de água tratada diretamente para Arapiraca e 500
metros cúbicos hora de água bruta para a Mineradora Vale Verde no município de
Craíbas.