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blog do bernardino
Hoje completa 17 anos que Alagoas perdeu um grande político.
E nessa crise da Assembleia Legislativa de Alagoas faz lembrar o tempo que Lamenha Filho presidiu aquela casa, por longo sete anos com 37 parlamentares e apenas 27 servidores.
Quando governador do Estado, o homem do Engenho Coronha, deixou a sua maior obra: a Escola de Ciências Médicas.
Era casado, com a falecida penedense Marina Braga Lamenha e tinha seis filhos.
Presto aqui uma homenagem a esse exemplo de homem público.
Sua biografia para a geração mais jovem conhecer.
Filho de Antônio Simeão de Lamenha Lins e de Olímpia Lins, Lamenha foi fornecedor de Cana do engenho Coronha,e arrimo de família era membro do PSD e foi eleito prefeito de sua cidade natal, São Luiz do Quitunde, em Eleições gerais no Brasil em 1950, e deputado estadual em 1954, 1958 e 1962.
Presidente da Assembléia Legislativa de Alagoas por sete anos, filiou-se à ARENA após o bipartidarismo imposto pelo Regime Militar de 1964.
Nomeado governador de Alagoas em 1966 pelo presidente Castelo Branco após Muniz Falcão, vencedor das eleições de 1965, não ter atingido a maioria absoluta de votos conforme previsão constitucional vigente e uma breve passagem do General João Batista Tubino pelo cargo.
Criador com o secretário de Planejamento, médico Ib Gatto Falcão da Escola de Ciências Médicas, considerada sua maior obra de seu governo. Eletrificou na extinta Ceal toda os municípios de Alagoas. Construiu o estádio Rei Pelé. Duas grandes obras foram as adutoras do Agreste e do Sertão. E quando foi governador determinou seus auxiliares de retirar o seu próprio nomes de vários prédios públicos, a exemplo do estádio futebol que foi colocada o nome do Edson Arantes do Nascimento, Rei Pelé e o conjunto habitacional Castelo Branco em Maceió.