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ricardo mota
Já há até um prazo-limite para que seja batido o martelo: 30 de dezembro.
Os valores do negócio alcançam R$ 900 milhões, a serem pagos pela Eurobrazil Investments S.A., que receberia (ou receberá) todas as empresas e os imóveis em nome da Usina Guaxuma, em processo de recuperação judicial.
Quem é o comprador?
A Eurobrazil Investments S.A. tem sede no Grão Ducado de Luxemburgo e investe, basicamente, em empresas brasileiras – a mesma nacionalidade dos seus acionistas majoritários.
Pelo que blog pode apurar, o grupo nunca atuou no setor sucroalcooleiro, mas estaria disposto a enveredar pela área em função da “oportunidade”.
É importante ressaltar que o valor negociado – e definido, pelo menos até agora – está abaixo da dívida já judicializada, que tem prioridade para ser quitada. A quantia já atingiu mais de R$ 1,3 bi.
Mas não “vive” sozinha.
O restante da dívida é ainda maior: R$ 1,4 bi (até um pouco mais), e deve ser pago, sabe-se lá quando.
Uma outra questão importante é: o Grupo JL possui patrimônio para quitar todo o débito?
Em tese, não. Mas como nesses casos cabem negociações, para que os pagamentos sejam viabilizados, é possível ainda para os credores ter alguma esperança.
Quanto à nova assembléia dos credores, está só deve ocorrer no final de fevereiro ou em março.
Segundo me informou o juiz Sóstenes Alex, ele só retorna às atividades – está em férias – no mês de fevereiro, e como não definiu uma nova data para o “grande encontro”, só deverá fazê-lo quando do retorno.
Lembrando: entre a convocação e a realização da assembleia o prazo mínimo é de 15 dias.