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A Justiça Federal de São Paulo determinou que a Caixa Econômica Federal informe quem foram os dois ganhadores de um sorteio da Mega-Sena realizado em setembro com um prêmio de R$ 7,8 milhões. A decisão foi expedida em favor de um homem que acusou o próprio irmão de ter furtado o bilhete premiado em Ribeirão Preto (SP). A Caixa informou que ainda não foi notificada sobre a decisão.
A determinação, em primeira
instância, foi publicada pela Justiça Federal em 19 de dezembro em resposta a
um requerimento encaminhado pelo homem que diz ter sido vítima do furto. A
história chegou ao conhecimento da polícia depois que o suposto ganhador, de 40
anos, registrou, no dia 4 de novembro, um termo circunstanciado no 6º Distrito
Policial de Ribeirão, comunicando que o bilhete premiado tinha sido extraviado.
Dias depois, segundo o delegado Samuel Zanferdini, o rapaz informou que o próprio irmão teria levado o documento de dentro de sua casa. A suspeita foi levantada dois meses depois do sorteio, realizado em 14 de setembro e que teve um ganhador de Ribeirão e outro de Guarulhos (SP).
O suposto ganhador alegou ao
Fantástico que só foi verificar se havia acertado as dezenas do sorteio três
dias após o sorteio. Segundo ele, no entanto, ao ir buscar o documento em uma
caixa no quarto, não encontrou nada. "Desmontei o painel do carro, cortei,
estraguei o painel do meu carro. Fiz várias coisas. (...) Aí eu ficava
desesperado", afirmou.
O acusado pelo próprio irmão alega inocência. "Nunca vi esse bilhete na minha vida", disse.
Investigações
De acordo com a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança gravadas na
lotérica em que a aposta premiada foi feita podem ajudar a desvendar o caso.
Segundo o delegado Samuel Zanferdini, as gravações já foram solicitadas à
Justiça.
Caixa
A Caixa Econômica Federal informou que ainda não foi notificada sobre a
decisão. Anteriormente, a instituição havia comunicado que o dinheiro foi
sacado pelo ganhador de Ribeirão no dia 20 de setembro e que, por questão