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Economia
04/12/2013 23:54:47

'Gás de cozinha deve sofrer novo aumento para acompanhar a gasolina', diz ASMIRG-BR

'Gás de cozinha deve sofrer novo aumento para acompanhar a gasolina', diz ASMIRG-BR
Ilustração

alagoas24horas //

 

O consumidor deve ficar atento, após o aumento da gasolina de quase R$ 0,12 e que está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), o próximo produto que deve sofrer alta será o popular gás de cozinha ou Gás de Petróleo Liquefeito (GLP). A informação foi divulgada pela Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), sediada em Minas Gerais.

De acordo com a associação, as distribuidoras alegaram que o aumento (que varia de região para região) foi dado em função do aumento dos combustíveis. A diferença nos preços foi constada em algumas companhias no estado de Minas Gerais e São Paulo.

A partir da possibilidade de um novo reajuste, a equipe do Alagoas 24 Horas resolveu cair em campo e investigar se a informação é verdadeira ou se ela será 'conzinhada'.

De acordo com Cristiano Ferreira, conferente da distribuidora Ultragaz, localizada na Avenida Amélia Rosa, na Jatiúca, ninguém da empresa está sabendo de qualquer alteração em território estadual. Segundo ele, o último aumento que teve foi realizado no ano passado e que estipulou a quantia de R$ 39 para o botijão de 13 kg. O aumeto se deu mesmo com o congelamento dos preços desde 2003.

Para Cristiano, a existência de comerciantes irregulares e que vendem botijões clandestinos pode influenciar no custo de compra. “Tem muita gente aí que vende em postos menores e estão irregulares e deveria haver uma maior fiscalização”, cobra.

O possível aumento também é desconhecido pela comerciante Maria de Lourde do mercadinho Albuquerque, localizado no Jacintinho, bairro popular de Maceió. Maria, assim como Cristiano, também critica os vendedores de gás clandestinos e se mostrou surpresa sobre o aumento.

“Mesmo que haja algum aumento por aqui eu tenho mais credibilidade em relação a quem vende por qualquer preço. São 34 anos trabalhando aqui e isso me deu clientes que esperam um ou dois dias para receber tanto água quanto o gás”, diz confiante.

De acordo com dados fornecidos pela Associação Nacional de Petróleo (ANP), o tradicional botijão de 13 kg pode variar entre R$ 16,50 à R$ 62 em todo o Brasil. “Apesar da oscilação, o valor do preço não sofre reajuste desde 2003 na Petrobras”, diz Alexandre Borjaili, presidente da Asmirg.

As estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma família brasileira gasta em média 54% de um botijão de 13 kg em um mês.

Alexandre disse ainda que em breve estará encaminhando para o Governo Federal um documento protocolado com propostas e cobrando uma maior fiscalização para que não haja um novo aumento no Brasil.

Em Maceió os preços oscilam entre R$ 38 e R$ 51, comercializados na periferia e em bairros nobres.

 

Confira abaixo a tabela dos preços praticados em todo Brasil, dividida por regiões:

Região Nordeste

Menor Preço Revenda R$ 22,30

Maior Preço Revenda R$ 38,00

Menor Preço Consumidor: R$ 28,00

Maior Preço Consumidor: R$ 52,00

Região Centro-Oeste

Menor Preço Revenda R$ 28,10

Maior Preço Revenda R$ 45,00

Menor Preço Consumidor: R$ 34,90

Maior Preço Consumidor: R$ 60,00

Região Norte

Menor Preço Revenda R$ 19,17

Maior Preço Revenda R$ 42,59

Menor Preço Consumidor: R$ 38,00

Maior Preço Consumidor: R$ 62,00

Região Sudeste

Menor Preço Revenda R$ 16,50

Maior Preço Revenda R$ 43,27

Menor Preço Consumidor: R$ 29,99

Maior Preço Consumidor: R$ 58,00

Região Sul

Menor Preço Revenda R$ 17,97

Maior Preço Revenda R$ 42,00

Menor Preço Consumidor: R$ 32,90

Maior Preço Consumidor: R$ 55,00

Gasolina

O Ministério Público recomendou que os postos de combustíveis suspendam, no prazo de cinco dias, o reajuste preço da gasolina. Desde a última sexta-feira (29), a Petrobras anunciou o reajuste em 4% sobre o preço da gasolina e 8% do óleo diesel, desde o sábado (30). Em Maceió a gasolina varia entre R$ 2,93 e R$ 2,99.