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Justiça
03/12/2013 17:57:21

Policial é condenado a 15 anos de prisão por homicídio de Johnny Pino

Policial é condenado a 15 anos de prisão por homicídio de Johnny Pino
Capitão Eduardo Alex é condenado a 15 anos de prisão

g1-al //

faiana de nutils e natalia souza

 

O capitão da Polícia Militar de Alagoas, Eduardo Alex da Silva Lima, foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado do jovem estudante Johnny Wilter Pino, 21, em 2008. O juiz Maurício Brêda presidiu o Tribunal do Júri, no Fórum de Maceió, no Barro Duro. O militar vai perder a farda e terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil aos familiares.

 

O policial militar já havia sido condenado em julho de 2011 a dois anos de reclusão por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e a pena foi revertida em serviços comunitários. Entretanto, a família do estudante recorreu da decisão e no começo deste ano, o Tribunal de Justiça (TJ) aceitou a argumentação do Ministério Público Estadual (MP) e anulou a decisão do Conselho de Sentença.

 

No entanto, julgamento havia sido marcado para setembro deste ano, mas foi adiado pelo juiz Maurício Breda porque os advogados de defesa e acusação estavam participando do mutirão do Tribunal do Júri, que aconteceu na Faculdade Integrada Tiradentes (Fits). O julgamento havia sido remarcado para o dia 10 de outubro, mas também não aconteceu porque a promotora do caso, Marília Cerqueira, representante do Ministério Público, estava doente e não pode comparecer ao júri.

 

Crime
O estudante de geografia foi morto no dia 25 de maio de 2008. Segundo o inquérito, o rapaz estava na garupa de uma motocicleta Honda Biz, conduzida pelo amigo Marcos Brandão, nas imediações do Bairro Cidade Universitária, próximo a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quando foi morto com um tiro de metralhadora 9 mm.

 

O capitão da PM, em seu depoimento, alegou que os jovens teriam furado um bloqueio policial e atirado contra a guarnição. Na reação dos militares, Johnny Wilter foi atingido. Entretanto, a perícia no local do crime e exames realizados comprovaram que a vítima e Brandão não tiveram contato com arma de fogo.

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