Pela terceira vez consecutiva os vereadores de União dos Palmares reunidos na noite desta segunda feira (11) adiaram a votação do Projeto de Lei 009/2013 de 17 de outubro deste ano oriundo da Prefeitura Municipal que propõe um aumento médio de 32% na tarifa de água do Serviço Autônomo de Água e Esgoto, cessionária da água na cidade e no distrito de Rocha Cavalcante.
O líder do prefeito Dr. Beto Baia na Câmara (vereador por cinco legislaturas ininterruptas) Fabian Holanda Baia justificou o adiamento alegando que ‘foi detectado um debito do SAAE para com a Previdência Social contraído em administrações passadas, que está sendo resolvido até no máximo até quarta feira (13) pelo setor jurídico e financeiro da Prefeitura, o que impede temporariamente a aprovação do Projeto nos termos que está redigido’. O débito a que se referiu o vereador é superior a um milhão e duzentos mil reais, que até o atual prefeito assumir não havia sido revelado ou cobrado da municipalidade e foi contraído em administrações passadas.
Ao termino da sessão, um vereador lamentou: ´é triste tomar conhecimento de fatos desta natureza. Parece até que o governo anterior antevia a derrota e deixou estas heranças malditas para inviabilizar o governo do Dr. Beto eleito pela maioria dos eleitores palmarinos em uma eleição soberana e honesta. Se a atual administração não está correspondendo a expectativa desejada, é bom que o povo saiba destes fatos como, por exemplo, que até hoje a atual administração não pode trabalhar porque coisas como este debito impedem o andamento normal do governo’.
O presidente do legislativo Vereador Benedito José dos Santos propôs uma nova votação para a noite da próxima quinta feira, porém, o edil Joaquim Luiz de Brito apesar de reafirmar seu voto no Projeto da Prefeitura alegou impossibilidade de estar presente por compromissos funcionais na Assembléia Legislativa, propondo a sessão para a mesma data, porém no horário da manhã.
Para o vereador Paulo Roberto Alves Cavalcante, nesta data e horário há impossibilidade de sua presença pelo fato de participar de um Júri que se realizará no Fórum da Cidade. Justificou que ‘como o Projeto tem efeito retroativo para o mês de novembro, não custa nada ser votado em plenário em sessão extra na segunda feira, antecedendo os trabalhos normais da casa’.
Posto em votação o argumento do Dr. Paulo Cavalcante, a idéia foi aceita por unanimidade.
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