Neste sábado (27), se comemora o Dia do Motociclista. A data é praticamente desconhecida pela
categoria, que atualmente não tem muito o que comemorar ou quase nada. Em Maceió
a grande demanda de motociclistas está geralmente voltada para o trabalho, aos
que aderem o meio de transporte para o lazer ficam em pequena escala.
Tido como uma condução de baixo custo e praticidade no trânsito, as
motocicletas nos últimos anos vêm preenchendo lacunas entre os meios de
transportes médios e grandes e, isto vem ocasionando em sérios acidentes
registrados todos os dias não só em Maceió como em outras cidades do
Brasil.
Por motivo dos constantes acidentes o seguro obrigatório de veículos (Dpvat) de motos ultrapassou os
limites inimagináveis dos motociclistas, para se ter uma ideia um veículo
importado de ano 2007, categoria particular com motor 1.4 flex, chega a pagar em
média R$ 104,00 de seguro obrigatório, uma moto de mesmo ano, também de
categoria particular com motor de 150 cilindradas flex, o valor sobe chegando a
mais ou menos R$ 293,01 e, este é um dos grandes motivos, além da falta de
respeito de alguns condutores de veículos pequenos, médios e grandes, para que a
categoria não comemore a data expressiva.
Possuindo uma moto de 125 cilindradas a gasolina, o servidor municipal Jaelson dos Santos foi claro e
objetivo ao ser questionado sobre o Dia do Motociclista. “ E existe o Dia do
Motociclista? A gente reza todos os dias para não ser acidentado, luta para
poder pagar no intuito de trafegar, cheguei a saldar no mês passado só de seguro
R$ 290,00, juntando com as taxas e o IPVA tudo chegou a R$ 415,00, isso é um
absurdo! Não temos o que comemorar”, destacou o motociclista.
Utilizar motocicletas pode ser um ato de necessidade e geralmente uma paixão
dos usuários, aos apaixonados os cuidados com a máquina geram prazer e
descontração, onde muitas vezes são feitas reuniões, passeios e manutenções em
grupos. Guiar motos, seja para trabalho ou diversão, requer muita segurança e
prudência.