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Quatro pessoas foram presas na noite da última quarta-feira (17), suspeitos de terem participado do assassinato do sargento da PM Luís Borges da Silva. O crime teria ocorrido dentro de um micro-ônibus que fazia a linha Maceió – Massagueira, momentos antes da prisão.
São acusados do crime: Rubian Batista dos Santos, de 20 anos, Roberto Batista dos Santos, de 34, e Luciano de Castro Silva, de 29 anos, apontado como sendo o líder do bando; além de uma jovem identificada como Lindinalva da Conceição da Silva, de 18 anos, que foi baleada durante o assalto e acabou presa ao dar entrada no Hospital Geral do Estado (HGE). Os quatro foram reconhecidos por testemunhas.
A prisão teria sido realizada pela Radiopatrulha logo após o crime. Eles foram acionados até o local, onde realizaram rondas para prender os suspeitos. Os quatro foram presos em flagrante e serão autuados por homicídio, formação de quadrilha e roubo.
No crime, o sargento Luís Borges teria sido baleado na cabeça, após reagir ao assalto. Além dele, um passageiro teria ficado ferido com um tiro na perna.
REVOLTA: A morte do militar gerou bastante revolta e indignação entre a categoria. Policias militares estão organizando para a tarde desta quinta-feira (18), após o enterro o sargento, uma manifestação pelas ruas da cidade. Eles pretendem ir até o Palácio República dos Palmares, para pedir mais segurança ao Governo do Estado.
“Mais um militar morre em Alagoas. Isso é reflexo da insegurança que estamos vivendo no Estado. Aqui apesar dos esforços, o Brasil mais Seguro não funciona. É preciso que o Estado olhe com mais atenção e compromisso para segurança pública”, disse o cabo Wagner Simas. "Esse é o segundo militar morto em assalto à ônibus em Alagoas, em menos de trinta dias. Está virando um risco ser militar e circular por esse Estado".
O enterro do sargento Borges acontecerá às 16 horas, no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, no Trapiche da Barra.