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regina carvalho
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) está em alerta. Isso porque Alagoas registrou, até o fim do mês passado, dois casos confirmados de gripe H1N1. Um deles resultou na morte de uma mulher de 53 anos que residia em Maceió. A outra vítima, também do sexo feminino, tem 26 anos e chegou a ser hospitalizada, mas passa bem.
De acordo com dados divulgados pela Sesau, foram notificados no Estado 37 casos - a maioria deles na capital - apenas em 2013. Desses, 12 foram descartados, enquanto 10 óbitos seguem sob a suspeita de terem sido provocados pela gripe H1N1. Já outros quatro casos ainda estão sob investigação no Laboratório da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), em São Paulo.
Os últimos números preocupam a Sesau, que reforçou a importância de se redobrar a atenção quanto aos principais sintomas da doença. “É uma letalidade considerada alta, diante do número de casos notificados. Agora o H1N1 passou a circular normalmente”, revelou Sandra Canuto, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau.
Há menos de um mês, a Sesau divulgou que eram cinco os casos suspeitos da doença, com 23 notificados sob investigação. A Secretaria esclarece ainda que a população deve continuar atenta aos sintomas e procurar unidade de saúde que possua profissionais preparados para identificar os casos. “A principal forma de prevenção é tomar a vacina no período em que a mesma que é disponibilizada”, disse Sandra Canuto.
Ainda segundo a Sesau, a gripe comum e a H1N1 são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza e os sintomas são muito parecidos, podendo ser confundidos. No entanto, no caso da Influenza H1N1, há a predominância de febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, além de coriza. “A pessoa gripada não deve se expor. Quando aparecerem os primeiros sintomas, é chegada a hora de procurar uma unidade de saúde”, completou a diretora de Vigilância em Saúde