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Municípios
08/07/2013 11:50:31

Movimentos sociais invadem agência do Banco do Brasil em União e mais oito municipio de Alagoas

Movimentos sociais invadem agência do Banco do Brasil em União e mais oito municipio de Alagoas
Agricultores estão acampados no interior do banco

gazetaweb //

fotos tribuna união

 

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ocuparam, na manhã desta segunda-feira (8), oito agências do Banco do Brasil localizadas em Alagoas. A mobilização ocorre, segundo eles, logo após o recolhimento por parte do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de recursos destinados às famílias de assentados.

Manifestações simultâneas estão acontecendo em todo o País, nas agências do Banco do Brasil. Por conta das ocupações, as agências estão impedidas de funcionar. No estado, foram ocupadas as agências de Batalha, Piranhas, Delmiro Gouveia, União dos Palmares, Novo Lino, São Luís do Quitunde, Atalaia.

Além das sete agências localizadas nos municípios do interior, a Superintendência Regional do banco em Alagoas, localizada na Rua do Livramento, no Centro de Maceió, também está ocupada pelos trabalhadores rurais.

Somente em Alagoas, o montante de cerca de R$ 60 milhões foi retirado de contas do BB referentes a pagamentos de créditos para produção, habitação e outros benefícios ao qual têm direito as famílias dos assentamentos.

As agências ocupadas estão impedidas de funcionar, sob protesto dos trabalhadores. “Estamos mobilizados porque saquearam todo recurso de crédito destinado a assentados no Brasil e em Alagoas. Somente no nosso Estado foram 60 milhões sequestrados das agências do BB pelo Incra”, adverte Débora Nunes do MST.

Ela culpa o governo federal pela irresponsabilidade, que tem consequências graves na descontinuidade da política de Reforma Agrária. “A consequência direta disso é a paralisação de construção de casas, famílias sem material, pedreiros sem receber. Foi uma ação irresponsável do governo do PT: enquanto sobra recurso para a Copa, é retirado o pouco que as famílias têm destinado à Reforma Agrária”, afirma

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