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roberto miranda
A Polícia Federal esteve nesta manhã de quinta-feira (04), na cidade de Penedo, cumprindo mandados de busca e apreensão. A ação desencadeada desde 06hrs, faz parte da “Operação Ribeirinho”, que visa desarticular um esquema montado durante gestão dos ex-prefeitos de Porto Real do Colégio, acusados de desviar mais de R$ 4 milhões.
As investigações iniciaram em 2009, quando a Secretaria de Estado da Fazenda, comunicou a Polícia Federal, após constatar durante fiscalização de rotina na Prefeitura Porto Real do Colégio, a existência de notas fiscais falsas.
A “Operação Ribeirinho” investiga a gestão dos ex-prefeitos Eraldo Cavalcante Silva e Maria Bomfim Evangelista. Eles teriam desviado mais de R$ 4 milhões dos cofres da Prefeitura, usando notas falsas, licitações fraudulentas e documentos falsos.
Com base nas investigações, a Polícia Federal esteve nesta manhã (04), em Porto Real do Colégio cumprindo mandados de busca e apreensão, para desarticular o esquema. Já em Penedo, seis agentes e um delegado da Polícia Federal, em duas viaturas, estiveram das 06hrs até às 09hrs, no escritório do contador Joaquim Reis de Santana, que fica localizado na Rua Joaquim Nabuco, nº 369, Centro de Penedo.
Na ação comandada pelo delegado da Polícia Federal, Jorge Eduardo, foram apreendidos no escritório documentos, além do veículo Linea, de cor branca da marca Fiat. Segundo o delegado que comandou a ação, maiores informações ainda não poderiam ser divulgadas, por causa do decorrer das investigações.
Nota oficial
Em comunicado á imprensa, a Polícia Federal informou: Foram cumpridos 10
mandados de busca e apreensão, expedidos pela 12ª Vara Federal em Alagoas, a fim
de reunir provas do envolvimento dos investigados com os crimes de uso de
documento falso, fraude à licitação e sonegação fiscal. Em caso de condenação,
os responsáveis estarão sujeitos à pena de até 15 anos de
reclusão.
Ainda na nota oficial, em Penedo um escritório de
contabilidade estaria envolvido: Diante do que foi investigado, a Polícia
Federal averiguou, por fim, que um escritório de contabilidade da cidade de
Penedo seria o responsável, em tese, por falsificar os documentos públicos
utilizados na fraude.