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thiago gomes
Pelo menos três protestos bloquearam, na tarde desta terça-feira (02), trechos de avenidas em Maceió e rodovias no interior e também do interior do Estado. Manifestantes impediram a passagem de veículos nos dois sentidos e causaram grande transtorno e congestionamentos. Os atos foram registrados no Tabuleiro do Martins e nos municípios de Chã Preta e Murici.
Manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Durval de Goés Monteiro, no Tabuleiro do Martins, exatamente em frente a sede da Superintendência Municipal de Transporte em Trânsito (SMTT). O trânsito na região parou no bloqueio que foi feito por um grupo que faz o chamado transporte clandestino em Maceió.
De acordo com a assessoria de comunicação da SMTT, os transportadores ficaram chateados após o término de uma reunião convocada pelo órgão na manhã desta terça-feira. O encontro foi programado para tentar evitar protestos como o que aconteceu na noite dessa segunda-feira, no Jacintinho, em que alguns deles bloqueou o trânsito e ainda queimou pneus e galhos secos de árvores.
Os que fazem o transporte clandestino em Maceió apela pela mudança da lei que impede a circulação deles nas cidades. A SMTT já adiantou que não vai aliviar a fiscalização aos veículos suspeitos de levar passageiros sem a autorização devida do órgão. Sem acordo com a superintendência, o grupo deixou a reunião revoltado e preparou rapidamente o protesto.
Em Chã Preta, o clima voltou a ficar tenso com novo protesto de servidores públicos. O funcionalismo reclamam do não cumprimento da data-base para reajuste salarial de, pelo menos, três categorias e cobraram melhorias em áreas como saneamento básico, educação e saúde.
De novo, a via de acesso à cidade foi bloqueada, assim como aconteceu nessa segunda-feira. A Polícia Militar foi chamada e tentou negociar a liberação da pista. Após conversa, os manifestantes decidiram liberar o tráfego para ambulâncias e carros oficiais.
BR-104
Em Murici, invasores das casas da reconstrução bloquearam a rodovia BR-104, na altura do km 61. Ele protesta o contra a reintegração de posse do conjunto habitacional, anunciada pelo juiz da cidade de Murici.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os manifestantes alegam que também têm direito às casas e não querem sair do local.
A PRF informou ainda que uma equipe já está na sede da Prefeitura de Murici para tentar levar algum representante para negociar com os manifestantes.
Mais cedo, um grupo de famílias que estão cadastradas para receber as moradiras protestaram em frente ao Fórum da cidade. Eles cobraram da justiça a reintegração de posse, alegando que a maioria das famílias invasoras não têm direito às casas.
