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ellen melo
As investigações que visam prender todos os integrantes da quadrilha responsável pelo assassinato do cabo da Polícia Militar (PM) de Alagoas, José Wellington da Silva, 39, prosseguem. O policial foi morto durante um assalto na última quarta-feira, 5, dentro de uma van de transporte complementar de placa NLX 6053, que fazia a linha Maceió/Arapiraca.
Neste domingo, 9, policiais da 5ª CIA/Independente de Marechal Deodoro, que desde o dia do crime intensificaram as buscas aos acusados, conseguiram localizar a mulher, acusada pelas testemunhas como a que deu a ordem para os comparsas atirarem no militar – que não reagiu ao assalto.
Maria Flaviana dos Santos, 21, presa na Avenida São José, no bairro Poeiras, em Marechal Deodoro, estava na van junto com um comparsa e durante o trajeto se beijaram várias vezes, se passando por um casal de namorados. Já o outro bandido estava no banco da frente e também não chamava a atenção. Durante o assalto os dois homens foram os responsáveis em recolher dinheiro e objetos pessoas dos passageiros e “Flavinha”, no momento que o policial – que estava à paisana – demorou a entregar seu celular, gritou para um dos criminosos que era para matá-lo.
Um dia após a morte do policial, que era lotado no Batalhão de Policiamento Ambiental, um dos criminosos foi encontrado morto a poucos metros onde aconteceu o assalto, em um trecho entre os municípios da Barra de São Miguel com São Miguel dos Campos, região Sul de Alagoas. Ednelo Alves da Silva, 19, tinha deixado o sistema prisional há poucos dias, retornado para o mundo do crime LEIA AQUI
Durante depoimento, Flaviana, que tentou convencer os policiais que era de menor e se chamava Fernanda, terminou por confessar que a quadrilha a qual é formada por vários bandidos e assumiu ter gritado para que seus comparsas matassem o cabo José Wellington.
Mas a surpresa maior dos policiais foi quando – de forma fria – Flaviana relatou outros crimes que ela e seu bando já participaram, entre eles o que vitimou o tenente da reserva, Manoel Cavalcante da Silva executado dentro de um ônibus da empresa Real Alagoas na tarde de 2 de abril do ano passado em um dos trechos da AL-220, no município de Campo Alegre, interior de Alagoas LEIA AQUI