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Política
09/06/2013 14:48:43

Divaldo Suruagy vai disputar vaga na Assembleia Legislativa

Divaldo Suruagy vai disputar vaga na Assembleia Legislativa
Ex-governador Divaldo Suruagy

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Ele já foi prefeito de Maceió (1965 a 1970), deputado Estadual (1971 a 1973), deputado Federal (1979 a 1983 e 2001 a 2002), duas vezes senador da República (1987 a 1990 e 1990 a 1995) e três vezes governador de Alagoas (1975 a 1978; 1983 a 1986 e 1995 a 1997). No último mandato foi eleito com o melhor percentual entre os governadores do Brasil, com 81% dos votos, mas sua vida política sofreu um revés que tiraria Divaldo Suruagy da política, como vilão de uma época sombria para os alagoanos, principalmente os servidores públicos.

Homem fino, de bom trato e uma vida dedicada à política, Divaldo Suruagy surpreendeu a todos quando decidiu, um ano após seu afastamento, disputar o mandato de deputado federal. Os cientistas políticos e alguns amigos diziam que era muito cedo para que ele tentasse retomar sua vida pública, mas Suruagy insistiu e sentiu nas urnas o ‘gosto amargo’ da derrota. Suruagy ficou como suplente de Albérico Cordeiro, mas assumiu a vaga com a vitória de Cordeiro à Prefeitura de Palmeira dos Índios.

Após cumprir os dois anos de mandato, Suruagy encerrou o mandato e confirmou sua ‘aposentadoria’ da vida pública.

Agora, 11 anos depois, Divaldo Suruagy trabalha seu retorno à política. Vai disputar uma das vagas na Assembleia Legislativa, 44 anos após sua passagem pela Casa de Tavares Bastos, onde se destacando como líder da bancada e líder do governo Afrânio Lages. Foi com a postura de líder e interlocutor que o então presidente da República, Ernesto Geisel, em 1974, o indicou para o "cargo biônico", pelo presidente Ernesto Geisel, em 1974, e sua gestão como chefe do executivo assegurou sua eleição para deputado federal, em 1978.

Por enquanto Divaldo Suruagy prefere o silêncio, mas sua candidatura já tem o aval do presidente de um dos partidos mais sólidos de Alagoas e com grandes nomes na política brasileira.

A queda de Suruagy
No dia 17 de julho de 1997 terminava, de forma melancólica, a vida pública de um dos mais conceituados políticos de Alagoas. Com seis meses de salários em atraso e uma crise político-financeira Divaldo Suruagy foi forçado a renunciar o mandado em meio a protestos de milhares de servidores públicos, que também reivindicavam melhoria nas condições de trabalho nas repartições públicas. Desesperados, muitos servidores cometeram suicídio depois de seis meses sem receber salário, militares e civis se uniram em um combate armado nas proximidades da Assembleia Legislativa de Alagoas, que estava protegida pelas tropas do Exército. Houve quebra-quebra nas ruas e, finalmente, aconteceu a queda do governador Suruagy; o fato ficou conhecido como "A queda de Suruagy".

Em tempo:
Há quem diga que a queda de Suruagy só aconteceu por causa da traição de alguns aliados políticos. Após sua renúncia assumiu o governo do Estado Manoel Gomes de Barros. Para ajustar as contas o então governador promoveu o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), provocando a maior demissão em massa de servidores públicos da história do Brasil.

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