gazetadealagoas //
luciano milani
O não cumprimento de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e o atraso nos salários
de dezembro do ano passado dos funcionários públicos de Matriz de Camaragibe
fizeram a Justiça determinar, ontem, a suspensão dos festejos juninos da cidade. Além disso, a promotoria em Matriz estuda
instaurar inquérito civil público que pode levar a um processo de improbidade
administrativa contra o prefeito Marcos Paulo do Nascimento, o Marquinhos (PSD),
também por conta dos mesmos débitos.
Com a
decisão do juiz titular do município, Yuli Rotter Maia, sobe para dois o número
de cidades do Litoral Norte que não terão as festas de São João e
São Pedro como planejadas por seus prefeitos. No começo da semana, o promotor de
Justiça Jorge Luiz Bezerra já havia recomendado que o prefeito de São Luís do
Quitunde, Eraldo Pedro (PMDB), não realizasse as festas juninas também por
débitos que podem ultrapassar R$ 1 milhão.
“O TAC é de
2007 e tratava de assuntos como Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos
funcionários da saúde. Agora, há atraso nos salários dos servidores de Matriz,
que não receberam os vencimentos de dezembro de 2012.