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O diretor da Perícia Oficial de Alagoas, João Alfredo Lins, garantiu que os médicos legistas do Intituto Médico Legal de Maceió assinaram um acordo em que se comprometem a fazer exames de corpo de delito em vítimas de crimes sexuais a qualquer hora do dia, inclusive durante a madrugada.
A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (3), durante a reunião do Conselho Estadual de Segurança, uma semana após a cobrança feita pelo colegiado ao diretor do IML, Luiz Mansur.
"Os médicos irão atender as vítimas até as 19 horas e depois disso ficam de sobreaviso para qualquer ocorrência de crimes violentos sexuais. Não ficarão no IML porque ainda não há dormitório, mas retornam imediatamente ao órgão, já que seus plantões são de 24 horas", explicou João Alfredo, ressaltando que a decisão foi tomada em reunião com os legistas, depois das denúncias de que vítimas de estupro estavam voltando para casa sem conseguir fazer o exame de conjunção carnal durante a noite.
Em exposição aos conselheiros, o diretor da Perícia Oficial falou da carência de profissionais no Instituto Médico Legal de Maceió, que conta hoje com apenas 10 médicos em seu quadro, número inferior ao de Arapiraca, que tem 14. No entanto, ele adiantou que a maioria dos profissionais já disse ser contrária à sugestão feita pelo Conseg de convocar médicos militares para auxiliar nos trabalhos no IML.
