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No início da próxima semana (segunda e terça), o empresário Bob Lyra apresenta o que deve a sua última proposta de negociação com o Grupo JL.
Durante dois dias, os dados apurados por técnicos e auditores que representam o empresário, que é sobrinho de João Lyra, serão colocados na mesa para uma definição final.
A alternativa que parece, a essa altura, a mais viável é o arrendamento por doze anos das cinco unidades produtoras de açúcar e álcool pertencentes ao deputado-empresário.
Na verdade, o levantamento sobre as condições financeiras do grupo – incluindo o passivo trabalhista – começou no início do ano, dois meses antes de se tornar público.
É uma situação delicada, principalmente pela resistência do deputado-empresário em vender alguns dos seus principais ativos.
Há, também, a possibilidade de arrendamento da Usina Guaxuma pelo Grupo Coruripe, um dos mais sólidos de Alagoas.
Se a negociação com Bob Lyra não se confirmar, só a Justiça pode ajudar os milhares de empregados e fornecedores do Grupo João Lyra.
Ou é isso ou é nada.
