tribunahoje //
ana paula omena
Em março deste ano, a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução de 9,25% nos itens da cesta básica e carnes, porém após pouco mais de um mês da diminuição os alagoanos ainda não sentiram a queda de preços e continuam pagando o mesmo valor pelos produtos.
A dona de casa, Dayanne Emanuelle Silva Santos, questionou a medida anunciada, reclamando que há cerca de um mês e meio, os produtos da cesta básica tem subido significativamente.
“Ainda está muito caro fazer feira com os produtos da cesta básica, pelo menos eu ainda não senti no bolso esta redução”, comentou.
A gerente de vendas, Daniela Caldas, também concordou com a Dayanne e afirmou que os preços ainda estão longe do anunciado pela presidente. “O açúcar mesmo continua sendo um absurdo de caro, e olhe que nem gosto muito de pesquisar preços, mas a gente percebe que continuam altos”, frisou.
A doméstica Maria Aparecida Santos Silva contou que mesmo não fazendo a feira para o mês, por preferir comprar os produtos avulsos, também reclamou da alta nos preços dos alimentos.
O superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento de Alagoas (Seplande), Thiago Ávila, avaliou que na prática, não houve redução no grupo alimentação, já que a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apresentou 0,47% de variação nos meses de março a abril.
O tomate que subiu de preço no mês de março, voltou a cair com o aumento da oferta em decorrência da produção, seguido da banana. Na avaliação do superintendente é preciso que os alagoanos aguardem um pouco mais para sentir a queda nos preços de itens da cesta básica como: carnes, café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, pasta de dente e sabonete.
“Os alagoanos poderão sentir a diminuição um pouco mais na frente; a inflação de 2013 está sendo maior que a de 2012”, observou.