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Economia
24/04/2013 16:11:29

Bancários decidem nesta quinta greve no Banco do Brasil

Bancários decidem nesta quinta greve no Banco do Brasil
Funcionários do BB

alagoas24horas //

seec-al

 

Os funcionários do Banco do Brasil devem paralisar as atividades por 24 horas na próxima terça-feira (30/04) para protestar contra o novo plano de funções da empresa. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Alagoas, o novo instrumento retira direitos e conquistas dos empregados e foi implantado sem negociação com as entidades representativas dos trabalhadores.

A greve é nacional e visa pressionar a direção do banco para que negocie alterações no plano”, disse o presidente do Sindicato, Jairo França. Para decretar a paralisação e organizar os protestos do dia 30, a entidade fará assembleia com os funcionários do BB nesta quinta-feira (25/04), a partir 18 horas. Eles vão votar o indicativo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Há mais de dois meses os bancários do Banco do Brasil e os sindicatos da categoria vêm intensificando a mobilização em âmbito nacional. Além da greve de 24 horas na terça-feira, outras paralisações podem ocorrer em maio se o banco não abrir as negociações. “O clima no meio dos trabalhadores é de grande indignação, não apenas pela perda de conquistas nesse novo plano, mas pela política de massacre adotada pelos gestores contra o quadro funcional”, denuncia Jairo França.

Um panfleto que convoca os funcionários para a assembleia desta quinta-feira diz que a atual gestão do BB tem estimulado o assédio moral, a sobrecarga de trabalho, ataques aos direitos trabalhistas e práticas antisindicais. “Todo esse entulho autoritário culmina no adoecimento de vários trabalhadores, que não conseguem conviver em um ambiente de trabalho com ameaças, onde se pratica descomissionamentos, cancelamento de férias, demissões por atos de gestão e outras arbitrariedades”, diz a convocatória.

De acordo com a Contraf-CUT, o novo plano de funções mexe com o Valor de Referência (VR) dos cargos comissionados, o valor das funções gratificadas e o Adicional de Função de Confiança, entre outros itens. A entidade denuncia que os funcionários aderiram às funções de confiança no novo plano porque foram pressionados e porque temiam perder as antigas comissões.