29/09/2025 05:32:28

Especiais
22/04/2013 09:00:14

Dia 22 de Abril: Descobrimento do Brasil e Dia Mundial da Terra

Dia 22 de Abril: Descobrimento do Brasil e Dia Mundial da Terra
Ilustração

wikipedia - internet //

 

Descoberta, ou descobrimento do Brasil refere-se à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Brasil. O termo "descobrir" é usado nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus, mais especificamente portugueses, às terras de "Vera Cruz", o atual Brasil, que já eram habitadas por vários povos indígenas. Tal descoberta faz parte dos descobrimentos portugueses.

Embora quase exclusivamente utilizado em relação à viagem de Pedro Álvares Cabral, o termo "descoberta do Brasil", também pode referir-se à suposta chegada de outros navegantes europeus antes dele. Esse é o caso das possíveis expedições de Duarte Pacheco Pereira1 em 1498 e mais tarde do espanhol Vicente Yáñez Pinzón em 26 de janeiro de 1500.

Para selar o sucesso da viagem de Vasco da Gama de descobrimento do caminho marítimo para a Índia - que permitia contornar o Mediterrâneo, então sob domínio dos mouros e das nações italianas, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias. Uma vez que a pequena frota de Vasco da Gama tivera dificuldades em impor-se e comerciar, esta seria a maior até então constituída, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Com exceção dos nomes de duas naus e de uma caravela, não se sabe como se chamavam os navios comandados por Cabral. Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca de dezoito meses.

Aquela era a maior esquadra até então enviada para singrar o Atlântico: dez naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Embora não se saiba o nome da nau capitânia, a nau sota-capitânia, capitaneada pelo vice-comandante da armada, Sancho de Tovar se chamava El Rei. A outra cujo nome permaneceu é a Anunciada, comandada por Nuno Leitão da Cunha. Esta última pertencentia a Dom Álvaro de Bragança, filho do duque de Bragança, e fora equipada com os recursos de Bartolomeu Marchionni e Girolamo (ou Jerônimo) Sernige, banqueiros florentinos que residiam em Lisboa e investiam no comércio de especiarias. As cartas que eles trocaram com seus sócios e acionistas italianos preservaram o nome do navio.

Conservou-se ainda o nome da caravela capitaneada por Pero de Ataíde, a São Pedro. A outra caravela, comandada por Bartolomeu Dias, teve o seu nome perdido. A armada era completada por uma naveta de mantimentos, comandada por Gaspar de Lemos. Coube a ela retornar a Portugal com as notícias sobre a descoberta do Brasil.

Baseado em documento incompleto que localizou na Torre do Tombo, em Lisboa, Francisco Adolfo de Varnhagen identificou cinco das dez naus que compunham a frota cabralina. Seriam elas Santa Cruz, Vitória,Flor de la Mar, Espírito Santo e Espera. A fonte citada por Varnhagen nunca foi reencontrada, portanto a maioria dos historiadores prefere não adotar os nomes por ele listados. A armada, assim, continua quase anônima.

Outros historiadores do século XIX declararam que a nau capitânia de Cabral era a lendária São Gabriel, a mesma comandada por Vasco da Gama na histórica viagem em que se descobriu o caminho marítimo para as Índias, três anos antes. Entretanto, não existem documentos para comprovar a tese.

Pouco antes da partida, el-Rei mandou rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, D. Diogo de Ortiz, em pessoa, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e entregou-a em mãos a Cabral, despedindo-se o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para que não se perdessem uns dos outros. Recomendou então ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda atualmente utilizado em campo de batalha terrestre), dentre outros códigos de comunicação semelhantes.

Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1990, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, durante um protesto contra a poluição e degradação ambiental. Mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos aderiram, resultando na criação da "Environmental Protection Agency" (Agência de Proteção Ambiental).

O Dia da Terra passou, então a ser adotado em vários países, tornando-se um importante evento de solidariedade, visando, através de atitudes verdes, mudanças de comportamento, conscientização, reflexão e compromisso com o planeta.

O Dia da Terra simboliza os valores humanos, espirituais e naturais, já que os problemas de nosso ambiente implicam fatores sociais, econômicos e éticos, de que somos todos co-responsáveis.

Eis 50 ações para enverdecer o nosso Mundo:

1. Apoiar e fortalecer projetos de desenvolvimento sustentável que prevêem a satisfação das necessidades imediatas e prementes da humanidade, sem que se comprometa a sobrevivência das gerações futuras, por meio do gerenciamento racional, comedido e inteligente dos recursos naturais.
2. Informar-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata.
3. Cozinhar sempre com fogo mínimo e, de preferência, em panelas e na pressão. Manter as panelas tampadas, para manter o calor e tornar mais rápido o cozimento, diminuindo assim a quantidade de CO2 (dióxido de carbono), principal gás responsável pelo efeito estufa, emitido no meio ambiente pela queima de gás de cozinha.
4. Procurar retirar da geladeira todos os ingredientes necessários de uma só vez, para economizar energia.
5. Não colocar geladeira ou freezer perto de fogão para evitar superaquecimento. Os aparelhos devem ser descongelados sempre que necessário, porque o excesso de gelo reduz a circulação de ar frio.
6. Diminuir o consumo de carne vermelha. Muitos cientistas consideram a criação de bovinos uma das maiores responsáveis pelo efeito estufa, graças ao metano, um gás inflamável e poluente, e à enorme quantidade da água necessária a produção da carne vermelha.
7. Para poupar seu tempo e a energia gasta nos transportes, sempre que possível use telefone, ou Skype, ou os demais recursos de comunicação que evitam o deslocamento desnecessário.
8. Não trocar o celular enquanto estiver em bom estado. O celular utiliza metais pesados em suas batentes e sua produção, muitas vezes, baseia-se em mão de obra barata dos países em desenvolvimento.
9. Poupar energia com o uso de ventiladores de teto e correta manutenção (limpeza e/ou troca de filtros) dos aparelhos de ar condicionado.
10. Evitar o uso de pilhas, conectando os aparelhos na corrente elétrica. Uma pilha, além de gerar lixo, consome mais energia para ser fabricada do que a energia que obtemos dela. Quando estritamente necessárias, optar pelas recarregáveis.
11. Usar lâmpadas fluorescentes, que gastam menos energia que as incandescentes.
12. Comprar eletrodomésticos de baixo consumo energético, identificados com o selo do Procel. Desligar os aparelhos ou desconectá-los da tomada quando não estiverem em uso.
13. Usar a lavadora de roupas ou de louças apenas quando estiverem cheias. Quando acionadas com a metade de sua capacidade, selecionar os modos de menor consumo de água.
14. Pendurar a roupa para secar e usar a secadora apenas em casos especiais.
15. Diminuir o tempo do banho e dar preferência ao chuveiro, que consome menos energia e menos água.
16. Fazer compostagem orgânica. Sua horta agradecerá!
17. Plantar árvores, pois elas absorvem toneladas de gás.
18. Economizar papel significa poupar florestas. O papel não deve ser jogado fora antes de ter sido completamente utilizado. De preferência, usar papel reciclado.
19. No computador, ler os textos sem imprimi-los. Se a impressão for necessária, imprimir frente e verso.
20. Alguns livros podem ser encontrados gratuitamente na Internet, através, por exemplo, da Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro (www.bibvirt.futuro.usp.br).
21. Sempre que possível, utilizar os livros das bibliotecas ou comprá-los em sebos.
22. Não pegar folhetos na rua se não for de seu real interesse.
23. Solicitar às empresas que enviam malas diretas que não interessem que retirem seu nome da lista de envio.
24. Preferir toalha e coador de pano ao papel.
25. Substituir a cafeteira elétrica pela de fogão.
26. Simplificar o consumo de alimentos, dando preferência aos frescos, produzidos em sua região, não só para economizar combustível como também para fortalecer o desenvolvimento de sua comunidade. Comprar alimentos nacionais na estação e evitar o consumo de industrializados, assim como os importados, que costumam conter grande quantidade de agrotóxicos.
27. Consumir alimentos orgânicos, sem agrotóxicos, que respeitam os ciclos de vida dos animais e absorvem mais gás carbônico da atmosfera do que os produzidos pela agricultura "tradicional".
28. Evitar alimentos congelados.
29. Evitar comprar alimentos embalados em isopor. O isopor é uma espuma de poliestireno, obtido a partir do benzeno, produto reconhecidamente cancerígeno. O benzeno é convertido em estireno e depois injetado com gases que lhe dão consistência de espuma. Os gases mais usados nesse processo são os clorofluorcarbonos (CFCs), responsáveis pelo buraco na camada de ozônio. A espuma de poliestireno é totalmente não-biodegradável, sendo assim, o isopor é uma grande ameaça à vida, porque contaminam os alimentos. Além disso, ao partir-se em pequenos pedaços, pode ser ingerido por diversos animais.
30. Reduzir o uso de embalagens, dando preferência àquelas com refil ou reutilizáveis.
31. Não comprar aerossóis, como sprays de cabelo e inseticidas. Essas embalagens contêm clorofluorcarbonos.
32. Preferir produtos de limpeza biodegradáveis, ajudando, assim, a diminuir o acúmulo de resíduos tóxicos nos rios e mares.
33. Utilizar sacola de pano ou juta para fazer compras. As de plástico poluem o solo e o mar e liberam meta e gás carbônico.
34. Sempre que possível andar a pé ou de bicicleta, ou utilizar um transporte coletivo (ônibus, metrô, etc.).
35. Ao trocar de carro, escolher um modelo menor e menos poluente.
36. Não deixar o bagageiro em cima do carro, pois o peso extra aumenta o consumo de combustível.
37. Manter o seu carro regulado, com os pneus calibrados, fazendo-lhe revisão de acordo com as instruções do fabricante, para que seu carro polua menos.
38. Lavar o carro a seco.
39. Economizar CDs e DVDs : um CD leva aproximadamente 450 para decompor-se. Utilizar mídia regravável, tais como: CD-RW, drives USB ou FTP para carregar ou partilhar os seus arquivos.
40. Desligar o computador quando ficar mais de duas horas sem utilizá-lo, e o monitor depois de 15 minutos. Dar preferência ao monitor de LCD, que é mais econômico - o maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor.
41. Usar a internet para participar de ações virtuais de conscientização e mobilização.
42. Economizar toalhas e lençóis em casa e nos hotéis, para poupar água e energia.
43. Economizar energia elétrica, usando com mais freqüência as escadas aos elevadores.
44. Proteger as florestas.
45. Recuperar, consertar, renovar e reciclar.
46. Utilizar lixo orgânico (pó de café, cascas de ovos, cascas de frutas e legumes, etc.) como adubo em vasos de planta.
47. Regar sempre as plantas à noite ou de manhã bem cedo, com o objetivo de impedir que a água se perca na evaporação.
48. Instalar uma válvula na descarga para regular a quantidade de água liberada no vaso sanitário.
49. Se necessitar de lentes de contato, dar preferência às lentes duráveis, evitando as descartáveis.
50. Não jogar o óleo de cozinha diretamente na pia ou no lixo, pois isso contamina lençóis subterrâneos de água e pode entupir o sistema de esgoto. Entre em contato com ONGs que desenvolvam a coleta desse material para transformá-lo em sabão, o que, além do benefício ecológico, pode constituir-se em fonte de renda para as classes mais pobres.

Fonte: Isabela Antunes Joffe - Correspondente do site Mundo Verde e Informativo na Europa