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Criminosos considerados de alta periculosidade e que haviam sido transferidos para presídios de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná, estão de volta ao Sistema Prisional de Alagoas. Há quinze dias foram recebidos 12. Mas, o juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, afirma que nada é anormal.
“Esse processo é considerado dentro da normalidade. Os presos vão para outros estados por um período de um ano, conforme convênio firmado, e a permanência é renovada por mais um. Da mesma forma se tiver alguém aqui na mesma situação”, declara o magistrado.
Braga Neto não sabe precisar quantos já retornaram, mas afirma que “às vezes vêm seis, noutras nove, doze. Esse é o trâmite”.
Dos reeducandos que voltaram para o estado, a maioria é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os presos são mandados para outros presídios, geralmente, porque são considerados manipuladores e de continuar com o mesmo poder e comandando grupos de dentro para fora.