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O assassinato do jovem Luiz Felipe Ferreira de Farias, 23, morto com vários tiros na noite da sexta-feira, 15, em um dos trechos da Rua Sá e Albuquerque, no bairro de Jaraguá, em Maceió, deve ser esclarecido nos próximos dias LEIA AQUI
Luiz Felipe foi morto logo após deixar a sede da torcida organizada Comando Alvirrubro, do Clube de Regatas Brasil (CRB), onde trabalhava na lanchonete. Ele tinha saído da companhia de amigos quando foram seguidos cinco homens em um veículo Citröen C3, de cor prata. Alguns dos desconhecidos usavam capacetes e ao se aproximarem de Luiz Felipe deflagraram os tiros.
Com a ajuda de relatos de amigos e integrantes da torcida a qual a vítima fazia parte a polícia conseguiu informações privilegiadas e já é certo que Luiz Felipe foi mais uma vítima de briga entre torcidas.
Os acusados, de acordo com as investigações, integram a Mancha Azul, torcida do Centro Sportivo Alagoano (CSA) cujo os nomes são mantidos em sigilo.
Antes de ser morto o jovem tinha passado a tarde confeccionando escudos de isopor para o clássico entre CSA x CRB, que ocorreu no domingo, 17.
Um dia antes da morte de Luiz Felipe outro incidente violento por pouco não termina em morte. Era tarde da quinta-feira, 14, quando integrantes da Mancha Azul interceptaram um ônibus da empresa São Francisco em uma das principais avenidas do bairro do Mutange. O grupo de bandidos invadiu o coletivo e espancou um torcedor do CRB, que estava sozinho dentro do ônibus.
A morte de Felipe aumentou o clima de rivalidade entre as duas principais torcidas do futebol alagoano e voltou a ser discutido pelo promotor de Justiça Max Martins e o Comando de Policiamento da Capital (CPC). Um dos pensamentos das autoridades e pedir a Justiça à extinção das duas torcidas.
