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Polícia
20/03/2013 10:20:21

Sem realinhamento, militares montam pauta de mobilizações

Sem realinhamento, militares montam pauta de mobilizações
Militares mobilizados em Maceió

ascom //

 

Insatisfeitos com a última proposta apresentada do Governo de Alagoas, policiais e bombeiros decidiram – em assembleia geral - montar uma pauta de mobilização.

 As manifestações começaram ontem (18) com uma vigília em frente à Secretaria de Gestão Pública (Segesp), no Centro e seguem até a próxima sexta-feira, 22, com um ato público no bairro da Ponta Verde, em frente à residência do governador Teotonio Vilela Filho.

A categoria reivindica a aplicação do realinhamento da tabela de subsídio dos militares para junho de 2013. No entanto, o Governo, através do secretário de Gestão Pública, Alexandre Lages, definiu que este ano os policiais e bombeiros só terão direito ao percentual de 5.82% relativo ao IPCA concedido a todos os servidores públicos e a aplicação dos 3 % referente à Lei 6.824/2007 e negociado o ano passado.

Diante disso, o realinhamento da tabela de subsídio ficaria apenas para o ano de 2014. “Não aceitamos o realinhamento para 2014, pois estamos negociando há um ano e todo este tempo nós estamos sendo enrolados. Lutamos por dignidade, pois trabalhamos em prol da sociedade mesmo sem carga horária definida e adicional noturno. Estamos sempre tentando diminuir à criminalidade mesmo sem direito a nada. Não iremos arredar o pé e vamos unir forças para continuar com as mobilizações”, disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida.

Nesta terça-feira, 19, os policiais e bombeiros participaram de uma caminhada pelo Centro de Maceió até a sede da Secretaria do Estado da Fazenda (Sefaz). Lá, os militares montaram uma barraca, onde passaram à noite acampados.

“O Governo não nos valoriza. Uma das maiores insatisfações é o fato de um cabo da PM ou do Corpo de Bombeiros receber apenas R$20,00 a mais que um soldado. Estamos negociando com a Segesp há um ano e o secretário mostra despreparo ao alegar - na última reunião - que não sabia disto. É uma falta de compromisso conosco. Eles esqueceram que as nossas datas bases estão atrasadas desde 2007 e também não recebemos os quinquênios. Com a aplicação do realinhamento, as distorções seriam corrigidas. Não podemos agora engolir o que o Governo nos coloca”, informou o Cabo Wagner Simas, presidente da Associação dos Praças de Alagoas (Aspra).

As mobilizações continuam na quarta-feira, 20. Os militares pretendem bloquear durante toda a manhã de quarta a Rua General Hermes (em frente à Sefaz, no Centro).

Já na quinta-feira, 21, a categoria acampa a partir das 15 horas na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas. Eles pretendem pedir o apoio dos deputados estaduais na luta pela aplicação do realinhamento da tabela.

Na sexta-feira, 22, a partir das 8 horas, os militares acampam na Orla de Ponta Verde, em frente ao prédio do Governador Teotonio Vilela Filho.