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jaime feitosa
A Polícia Civil de Alagoas apresentou um grupo criminoso
envolvido em tráfico de drogas, assaltos e homicídios, preso nesta quinta-feira
(14) durante operação realizada na região do Benedito Bentes, parte alta de
Maceió, por gentes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), com o apoio
de policiais militares.
A apresentação aconteceu em entrevista coletiva na sede da
instituição, no bairro de Jacarecica, com as presenças dos delegados Carlos
Reis, titular da Diretoria de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM); Jobson
Cabral, titular da DRN, e do tenente-coronel Neivaldo Amorim, que representou o
comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital), coronel Gilmar Batinga.
Onze pessoas, inclusive dois menores de 17 e 14 anos, foram
detidas na operação que foi desencadeada depois de minuciosas investigações
iniciadas em novembro do ano passado. Todas elas tiveram prisão temporária
decretada pelos juízes da 17ª Vara Criminal.
De acordo com o delegado Jobson Cabral, a quadrilha era chefiada
por Givaldo Vicente da Silva, 28, conhecido por “Du”, e Josimar Nogueira dos
Santos, 34, o “Bambico”. Os dois atuavam principalmente nos conjuntos Freitas
Neto e Cidade Sorriso, onde atemorizavam a população e chegavam a expulsar
moradores de suas casas para montar pontos de venda de drogas.
Além deles, também foram presos: Paulo Freitas Araújo, 30 anos;
Márcio André Maia Oliveira, 33 anos, o “Mané”; Eliângio Santos da Silva, 22;
Marcelo Araújo da Silva, 22; os irmãos Ailton e Alan da Silva Lourenço, de 23 e
24 anos, respectivamente, e a namorada de Alan, Raquel da Silva Ribeiro, 23.
Quando foi preso, Márcio André – o “Mané” – usava tornozeleira
eletrônica, o que indica que se encontrava em liberdade vigiada.
Givaldo Vicente, o “Du”, e Josimar Nogueira, conhecido por “Bambico”,
são reincidentes na prática de crimes. Em fevereiro passado, eles chegaram a
ser detidos, juntamente com Patrésio Leite da Silva, 25 anos, suspeitos no
tráfico de drogas e outros crimes.
As prisões aconteceram depois que um homem identificado como Esdras
Silva dos Santos, o “Bochecha”, disse estar ameaçado de morte pela quadrilha.
Segundo o delegado, ele saiu do Estado com medo de morrer.
A polícia apurou que o grupo estaria envolvido também em
assaltos a agências dos Correios, onde um dos presos – Patrésio Leite –
trabalhava. Além disso, eles seriam responsáveis por roubo de cargas e de motos
- veículos que utilizavam na distribuição das drogas.