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roberto gonçalves
Em julgamento realizado pelo Tribunal do Júri no Fórum de Arapiraca durante todo o dia desta quarta-feira, 27, o casal Claudionor Francisco da Silva e Margarida Lira da Silva foram condenados pelo Conselho de Sentença pelo crime de homicídio qualificado, durante O casal era réu no processo que investigava a morte do vendedor de plano de saúde João Ricardo Albuquerque Queiroz.
Ocorrido em fevereiro de 2008, no Sítio Cangandu, zona rural de Arapiraca, após a vítima discutir com os acusados. Na época o crime obteve grande repercussão em todo o Estado. Na sentença lida no início desta quarta-feira, 27, Claudionor foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado. Sua esposa, Margarida Lira da Silva, foi condenada a nove anos de prisão.
Claudionor Francisco teria praticado o homicídio, depois de ter prestado serviços funerários a uma familiar da vítima em 04 de janeiro de 2008 e ocorrer discordâncias e discussão no pagamento. De acordo com informação de um familiar da vítima, o valor teria sido considerado alto e resolveu negociar com Claudiomar.
Explicou ainda que as partes entraram em acordo. Seria pago R$ 1.000 pelo caixão; valor este dividido em dez vezes no cartão de crédito, porém, o acusado passou a compra em apenas uma parcela, provocando o estorno do cartão, o que teria provocado os desentendimentos.
Pela denúncia apresentada pelo Ministério Público, o crime teria sido planejado. Após o crime, o casal passou três anos fora de Alagoas e foi preso em fevereiro de 2012, na cidade de Crisópolis interior do estado da Bahia.
Três dias após a morte de João Ricardo, uma irmã, Vera Lúcia Albuquerque Queiroz após forte crise de depressão acabou cometeu suicídio, ateando fogo contra o próprio corpo fato ocorrido no bairro Cacimbas onde residia. O casal preso na Bahia foi conduzido para Alagoas, onde foi recolhido ao sistema prisional.