Na última sexta-feira (3), a Câmara Municipal de Cotia decidiu pela destituição do cargo do vereador Alexandre Frota (PDT), após condenação judicial por acusações de calúnia e difamação dirigidas ao então deputado federal Jean Wyllys, ocorrida em 2023.
O procedimento que levou à cassação foi baseado na Constituição Federal e na legislação local, conforme explicou o presidente da Casa Legislativa, vereador Osmar Danilo da Silva (Republicanos).
Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada considerando a sentença definitiva da Justiça, que condenou Frota por crime doloso, com sentença final e sem possibilidade de recurso, nos autos de uma ação criminal iniciada por queixa-crime.
O documento oficial também afirma que a competência para declarar a perda do mandato é do Presidente da Câmara, no caso, o próprio vereador Osmar, que declarou: "Fica declarada a perda do mandato de Alexandre Frota de Andrade, de acordo com o previsto na legislação vigente".
Após a decisão, Frota usou suas redes sociais para comentar o ocorrido, destacando que a cassação aconteceu após o trânsito em julgado do processo. Em um vídeo divulgado, ele falou sobre uma suposta "guerra" contra ele e revelou que já estavam tentando silenciá-lo, afirmando: "Ninguém imaginava que isso pudesse vir a acontecer".
Ele reforçou seu compromisso com a cidade e declarou: "É uma guerra e, infelizmente, a Câmara hoje cassou meu mandato. Não fiquei feliz, fiquei triste, pois vinha atuando com dedicação, amor e profissionalismo pelo bem de Cotia".
Frota ainda afirmou que ninguém desejava ou esperava por esse desfecho, mas que continuará firme e atuante, ajudando a população agora de forma livre, acrescentando: "Não vão me calar. Eu sigo dedicado a esta cidade e continuarei ajudando as pessoas".