A previsão é que, até o ano de 2026, os sucessores do empresário João Lyra, que faleceu em 2021, reassumam a gestão das três usinas de açúcar e álcool localizadas em Alagoas.
A massa falida conseguiu liquidar cerca de R$ 2 bilhões, quitando praticamente todas as obrigações trabalhistas e tributárias das empresas junto aos estados e municípios de Alagoas e Minas Gerais.
Esse processo de liquidação foi viabilizado por uma antiga dívida da União com a Laginha, que pode resultar em um saldo remanescente entre R$ 100 e R$ 200 milhões.
Uma vez que a propriedade legal das instalações industriais for restituída aos herdeiros, eles decidirão sobre o futuro dos negócios: se continuarão a operação, optarão por vender, ou manterão arrendamentos, entre outras possibilidades.
A unidade de Coruripe (Guaxuma) tem capacidade para produzir tanto açúcar quanto álcool, enquanto a usina Uruba, em Atalaia, está arrendada. Na cidade de União dos Palmares, a Laginha se dedica exclusivamente à produção de álcool.
Todos esses locais possuem terras destinadas ao cultivo de cana-de-açúcar. Ao longo de várias décadas, João Lyra se destacou como o maior empregador, tanto direto quanto indireto, no estado de Alagoas.