Mais de 501,4 mil famílias em Alagoas recebem o Bolsa Família em setembro

Um total de 501.420 famílias dos 102 municípios alagoanos foi contemplado em setembro pelo Bolsa Família. O investimento do Governo Federal no estado supera R$ 346 milhões, garantindo um benefício médio de R$ 690,82. O calendário de pagamentos começou na quarta-feira, 17 de setembro, e segue até o dia 30, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS).

Entre os benefícios adicionais, 225,9 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150, totalizando R$ 32,8 milhões em repasses neste mês. Outros complementos, de R$ 50 cada, chegam a 369,8 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, 19,5 mil gestantes e 9,5 mil nutrizes, com investimento de R$ 18,8 milhões.

Entre os grupos prioritários atendidos em Alagoas estão 2.181 famílias em situação de rua, 4.853 de indígenas, 8.488 de quilombolas, 87 com crianças em trabalho infantil, 1.459 com pessoas resgatadas de condições análogas à escravidão e 9.071 de catadores de materiais recicláveis.

Maceió concentra o maior número de beneficiários no estado, com 97.417 famílias, seguida por Arapiraca (27.246), Palmeira dos Índios (13.835), Penedo (12.613) e Rio Largo (12.516). Já Inhapi apresenta o maior valor médio em setembro, de R$ 725,39, seguido por São José da Laje (R$ 719,77), Mata Grande (R$ 716,69) e Girau do Ponciano (R$ 713,53).

No cenário nacional, o programa chega a 19,07 milhões de famílias em 5.570 municípios, alcançando 49,75 milhões de pessoas. O valor médio do benefício é de R$ 682,22, com investimento federal de R$ 12,96 bilhões. Parte desses recursos foi direcionada a municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Piauí e Sergipe, onde os pagamentos foram unificados devido a desastres climáticos, beneficiando 599,86 mil famílias.

Cerca de 8,4 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês, somando R$ 1,19 bilhão em repasses. Outros três adicionais de R$ 50 contemplam 623 mil gestantes, 302 mil nutrizes e 14,48 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos, com investimento de R$ 711,3 milhões.

O programa também atende grupos específicos: 241 mil famílias indígenas, 280 mil quilombolas, 384 mil catadores de recicláveis, 248 mil pessoas em situação de rua e 613 mil em risco de insegurança alimentar.

Do total de famílias contempladas em setembro, 83,9% têm mulheres como responsáveis. Entre as 49,75 milhões de pessoas atendidas, 58,54% são mulheres e 73,31% se identificam como pretas ou pardas.

A Regra de Proteção, criada na nova versão do Bolsa Família, garante permanência no programa por até um ano a famílias que aumentaram a renda ou conseguiram emprego com carteira assinada. Neste mês, 2,60 milhões de famílias recebem 50% do valor previsto nessa condição.

O Nordeste reúne o maior número de beneficiários, com 8,89 milhões de famílias e R$ 6 bilhões em repasses, seguido pelo Sudeste (5,37 milhões de famílias e R$ 3,61 bilhões), Norte (2,48 milhões e R$ 1,76 bilhão), Sul (1,31 milhão e R$ 868,61 milhões) e Centro-Oeste (1 milhão e R$ 686,42 milhões).

Na divisão por estados, a Bahia lidera com 2,34 milhões de famílias, seguida por São Paulo (2,22 milhões). Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,43 milhão), Ceará (1,37 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão) também superam a marca de 1 milhão de famílias atendidas.

Entre os estados, Roraima tem o maior valor médio do benefício em setembro, com R$ 740,15, seguido por Amapá (R$ 731,53), Acre (R$ 730,31) e Amazonas (R$ 724,13). No recorte municipal, Uiramutã (RR) registra o maior valor médio do país, R$ 1.047,29, sendo o único acima de mil reais. Campinápolis (MT), Santa Rosa do Purus (AC) e Jordão (AC) completam a lista das maiores médias.