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Acidente
11/12/2024 15:00:00

Operação cumpre mandados contra organização criminosa especializada em falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias

Operação cumpre mandados contra organização criminosa especializada em falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias

Uma operação do Ministério Público de Alagoas (MPAL) cumpre mandados, na manhã desta quarta-feira (11), contra uma organização criminosa (OCRIM) especializada na falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias. A ação foi realizada em diversos alvos na capital alagoana.

A Operação Circuito Fechado, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), também conta com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Delegados da Polícia Civil e promotores de justiça também estão presentes no local. 

Foram cumpridos 14 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Entre eles, 12 foram destinados a pessoas físicas e dois a pessoas jurídicas. Os principais alvos incluíram um supermercado localizado na parte alta da cidade e uma residência na Ponta Verde.

A investigação apontou que o grupo praticava fraudes estruturadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, com o objetivo de obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Para viabilizar os crimes, a organização contava com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”.

Durante a operação foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos, uma arma de fogo, entre outros.

Os envolvidos são suspeitos de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, fraudes societárias, entre outros crimes ainda sob investigação.

Sobre a operação

A denominação Circuito Fechado foi escolhida devido à estratégia dos investigados: o principal alvo encerrava formalmente empresas e, em seguida, abria novas no mesmo local. Isso simulava o fim das atividades, mas, na prática, mantinha o esquema fraudulento em operação, como se fosse um circuito fechado.

A operação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), Polícias Civil e Militar, e Perícia Oficial de Alagoas.